Alguns nuncas, alguns nãos e um só pouco
Não me assaltam náuseas pela vida, nem me preocupam pesares do futuro.
Há faróis
de entendimentos acesos em permanência, poucos sobressaltos no
presente e muitas prisões à esperança.
Nunca disse
adeus à vida, isso é missão de quem criou o nosso espírito.
Nunca exijo
nada à vida, isso seria petulância minha.
Nunca trai
a vida, isso seria blasfemar contra quem no-la deu.
Por tudo isso
e por muito mais, pouco penso sobre a minha vida.
A não ser no tudo que ela me
concede.
Sem comentários:
Enviar um comentário