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segunda-feira, 28 de novembro de 2016


Vou remar contra a maré? que disparate.! Eu aproveito todas as marés, as da vida, as da alegria, as da saúde. Para quê essa hipocrisia de remar contra a maré, como o outro Não, não remarei contra a maré, vou plácido e sereno,  na corrente, assim entro no porto descansado, refrescado, fresco de corpo e de espírito, sem preocupações, que são ocupações muita néscias, muito parvas, quase sempre com o carimbo de inutilidades perversas . E não há menor prazer, maior sensaboria que entretermos- nos com inutilidades, quase sempre o reverso perverso  de nada.
Mas também não quero pertencer ao universo da Maria vai com as outras, antes encontrar uma Maria que vá comigo, não, esqueçam isto. isto não se confessa nem se deve hipotesar - que tal acham este verbo que inventei agora, na moda em que estamos de acordos ortográficos a torto e a direito, ponham lá, se fazem favor, mais este verbo no dicionário, não confundindo com hipotecar, uma palavra vetusta, antiga, de pergaminhos consagrados no auxílio de gregos e de troianos e portugueses para remendar as finanças depauperadas pela gozo da vida alegre a que todos, mas todos sim senhor, temos direito.
Está na hora da maré virar, das reinvindicações. Vou aproveitar.
Hipotesar: verbo transitivo, levantar hipóteses, vem do latim hipotesae ou hipotesabus, também se diz da pessoa que está com hipo, com garganta ou falar desonesto.. Verbo proposto à Academia das Ciências em Portimão, na data de onze de Julho de 2015, com 40 graus à sombra.

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