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Aprecio o mar. Gosto do mar.
Na sua quietude, na sua agitação, na sua inconstância, na sua volubilidade com o vento, na sua alternância de cores, nos seus reflexos da luz do sol, da lua., da meiguice com que nos banha e afaga, do sal que nos dá, das suas correntes, ora serenas ora impetuosas. Da sua teimosia contra a dureza das rochas, das suas ondas, desde as minúsculas que beijam as praias, às gigantescas da Nazaré, desde as marulhas que se formam quase na praia, até às que ondulam desde os mares de África e vèm visitar o Algarve, ou as que percorrem quilómetros, nos mares da polinésia.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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quarta-feira, 30 de agosto de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
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Pela ausência de comentários à minha mensagem vejo que não consegui espicaçar o espírito de ninguem. Paciência, nem sempre os propósitos mais dignos resultam, são eficazes como o sal é eficaz no sabor do alimentos ou , metaforando, no bom sentido duma frase. Não podemos ter a pretensão estulta de que os espíritos alheios nos acompanhem, tal como o vento raramente nos acompanha.
Farto-me de pôr estrigas na minha roca e não me sai o fio que pretendo.
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
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Num dos jornais de ontem referia-se que em Portugal, em 2016 existiam quase cinco mil individuos com mais de cem anos. Numero que dentro de sete ou oito anos, triplicará.
Existe portanto uma fatia considerável da população, a ,aumentar exponencialmente, até aos noventa anos de idade, em condições razoaveis de saude, sem os achaques ou mazelas que há uns trinta ou quarenta anos atingiam os de sessenta anos de idade.
É natural que nos surjam questões diversas: que fazer com essa larga faixa da população? com que proveito para as nações, para a vida social poderão contribuir? Que modos poderão os governos e parlamentos de todos os paises, adoptar para minorar os encargos com as reformas e outras contribuições sociais com a chamada velhice ou quarta e futuras quinta e sexta idade?
domingo, 27 de agosto de 2017
águas
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Reuniram-se os 27 mais sabios da europa e em vinte e sete reuniões consecutivas, expediram para todos os paises a conclusão difundida em todas as televisões foi:
A ÁGUA DO MAR É SALGADA
Os 27 mais sabios das Américas, invejosos de tanta intligência na Europa, reuniram-se e ao fim duma quarentena emitiram fumo branco e apresentaram a sua descoberta:
A ÁGUA DOS RIOS È DOCE
Mas os árabes apressaram-se a reunir todos os seus sabios, aí uns vinte ou trinta. concluinvo:
A ÁGUA DO DESERTO EVAPOROU-SE
Reuniram-se os 27 mais sabios da europa e em vinte e sete reuniões consecutivas, expediram para todos os paises a conclusão difundida em todas as televisões foi:
A ÁGUA DO MAR É SALGADA
Os 27 mais sabios das Américas, invejosos de tanta intligência na Europa, reuniram-se e ao fim duma quarentena emitiram fumo branco e apresentaram a sua descoberta:
A ÁGUA DOS RIOS È DOCE
Mas os árabes apressaram-se a reunir todos os seus sabios, aí uns vinte ou trinta. concluinvo:
A ÁGUA DO DESERTO EVAPOROU-SE
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
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Hoje tentarei espicaçar o espírito de algum dos seres humanos que leiam o que escrevo. Mas terei primeiro de procurar a ferramenta para espicaçar o espírito. Este é como um balão de borracha forte que não se deixa furar pelo alfinete mais fino, aqui começam as duvidas. Porque um alfinete mais fino terá de ser de um aço que não se entorte nem se parte. Satisfeitas as dúvidas quanto ao material do alfinete, vejamos a qualidade dos humanos que leem o que escrevo.
Primeiro deverâo ser dessa qualidade abominavel referida por alguns comentadores com sinecura na televisão que desprezam o fb porque neste não disfrutam dum salário mínimo ou sejam os que se recusam a expedir uma ideia, atrever-se a uma alternativa, proferir um elogio - salvo se lhes paguem mais que mil euros por comentário, o que seria interessante, no fb.
Segundo: decerto que pertencerão `a classe dos bonacheirões que encontram sempre, dentro do curto tempo de vida que disfrutam, alguns minutos para se entreterem, na busca de algo que os distraia, como um sudoku, executar uma receita de cozinha, dando um passeio higiénico ou divertindo-se com simplicidade, pensando um pouco.
Quarto - observando como reagirão a uma partidinha ingénua como esta de passar do segundo para o quarto, uns reagirão com desprezo - este tipo nem repara no que escreve- outros passarão a vias de facto - abandonando a mensagem- outros encolherão os ombros manifestando desprezo.
Quinto: etc..
E este quinto é o que mais espicaça.
Hoje tentarei espicaçar o espírito de algum dos seres humanos que leiam o que escrevo. Mas terei primeiro de procurar a ferramenta para espicaçar o espírito. Este é como um balão de borracha forte que não se deixa furar pelo alfinete mais fino, aqui começam as duvidas. Porque um alfinete mais fino terá de ser de um aço que não se entorte nem se parte. Satisfeitas as dúvidas quanto ao material do alfinete, vejamos a qualidade dos humanos que leem o que escrevo.
Primeiro deverâo ser dessa qualidade abominavel referida por alguns comentadores com sinecura na televisão que desprezam o fb porque neste não disfrutam dum salário mínimo ou sejam os que se recusam a expedir uma ideia, atrever-se a uma alternativa, proferir um elogio - salvo se lhes paguem mais que mil euros por comentário, o que seria interessante, no fb.
Segundo: decerto que pertencerão `a classe dos bonacheirões que encontram sempre, dentro do curto tempo de vida que disfrutam, alguns minutos para se entreterem, na busca de algo que os distraia, como um sudoku, executar uma receita de cozinha, dando um passeio higiénico ou divertindo-se com simplicidade, pensando um pouco.
Quarto - observando como reagirão a uma partidinha ingénua como esta de passar do segundo para o quarto, uns reagirão com desprezo - este tipo nem repara no que escreve- outros passarão a vias de facto - abandonando a mensagem- outros encolherão os ombros manifestando desprezo.
Quinto: etc..
E este quinto é o que mais espicaça.
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Mercado intelectual
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Ajudem-me a encontrar o mercado intelectual.
Onde se compram ideias e se alugam metáforas. Onede se compram imagens e se alugam estátuas. Onde se vende inspiração ao quilo, e versos a metro. Onde se adquirem frascos de pó da inteligencia e onde se oferecem, à hora, explicações do curso da sintaxe. Onde os alto falantes apregoem aféreses, prosopopeias, semânticas.
E onde não existam restaurantes porque nesse mercado arruinamo-nos e se perde a vontade de almoçar.
Ajudem-me a encontrar o mercado intelectual.
Onde se compram ideias e se alugam metáforas. Onede se compram imagens e se alugam estátuas. Onde se vende inspiração ao quilo, e versos a metro. Onde se adquirem frascos de pó da inteligencia e onde se oferecem, à hora, explicações do curso da sintaxe. Onde os alto falantes apregoem aféreses, prosopopeias, semânticas.
E onde não existam restaurantes porque nesse mercado arruinamo-nos e se perde a vontade de almoçar.
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
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Problemas de saude física são sempre inoportunos, quando se escreve. É muito fácil desculparmo-nos com eles, é muito dificil suportá-los, Para o que é mais fácil usar tudo o que a vida nos proporcionou desde que as circunstâncias não sejam agrestes. O que de nascimento tivemos, em inteligência, força, energia, auxilia-nos a suportar as contrariedades. E o que nascimento nos proporciona pela boa condição em que nascemos. O que a boa sorte nos entrega, a ausência dos azares fatais, também podem contribuir para a nossa felicidade; se por felicidade entendemos sentirmo-nos bem dentro do que nos rodeia, sentir o amor de quem amamos, sentir a alegria dos que nos encontram, sentir a saude que nos conserva a paixão de viver.
E sempre renascer um pouco com um sorriso duma criança.
Problemas de saude física são sempre inoportunos, quando se escreve. É muito fácil desculparmo-nos com eles, é muito dificil suportá-los, Para o que é mais fácil usar tudo o que a vida nos proporcionou desde que as circunstâncias não sejam agrestes. O que de nascimento tivemos, em inteligência, força, energia, auxilia-nos a suportar as contrariedades. E o que nascimento nos proporciona pela boa condição em que nascemos. O que a boa sorte nos entrega, a ausência dos azares fatais, também podem contribuir para a nossa felicidade; se por felicidade entendemos sentirmo-nos bem dentro do que nos rodeia, sentir o amor de quem amamos, sentir a alegria dos que nos encontram, sentir a saude que nos conserva a paixão de viver.
E sempre renascer um pouco com um sorriso duma criança.
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
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Os meus conhecimentos de informática são muito limitados. Resumem-se aos mais simples, aos de uma operadora ou dum operador de computador, dos de nivel mais baixo. Apenas tenho sobre muitos deles e delas a vantagem de conseguir escrever sem olhar para as teclas o que me permite melhor e mais descontraido olhar para dentro, ou seja, pensar, enquanto escrevo ou descrevo o que me interessa pespegar neste espaço em branco que o blogger ou qualquer rede social põe à minha disposição. Por esse espaço em branco que reproduz o que escrevo, nada pago aos donos ou à empresa dona negócio do blogger , assim nada me devem e nada vos devo e este fecho do negócio. Completando a minha mensagem anterior, suponho que estabelece o acordo entre ambas as partes.
Escrever no computador, sem olhar para as teclas, usamos o mesmo processo intelectual que o pianista emprega sem olhar para as teclas do piano, reproduzindo a música que memorizou ou que lê na pauta dessa música.
Os meus conhecimentos de informática são muito limitados. Resumem-se aos mais simples, aos de uma operadora ou dum operador de computador, dos de nivel mais baixo. Apenas tenho sobre muitos deles e delas a vantagem de conseguir escrever sem olhar para as teclas o que me permite melhor e mais descontraido olhar para dentro, ou seja, pensar, enquanto escrevo ou descrevo o que me interessa pespegar neste espaço em branco que o blogger ou qualquer rede social põe à minha disposição. Por esse espaço em branco que reproduz o que escrevo, nada pago aos donos ou à empresa dona negócio do blogger , assim nada me devem e nada vos devo e este fecho do negócio. Completando a minha mensagem anterior, suponho que estabelece o acordo entre ambas as partes.
Escrever no computador, sem olhar para as teclas, usamos o mesmo processo intelectual que o pianista emprega sem olhar para as teclas do piano, reproduzindo a música que memorizou ou que lê na pauta dessa música.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
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O facebook e os senhores que publicam o meu blog, ainda não me pagaram nada pela publicação dos meus escritos. São umas largas centenas e os leitores são muitos milhares, além dos que a estatística me vai dando, os muitos milhares que desconheço porque não comentam ou porque não se revelam. É claro que não posso apresentar uma acção judicial nesse sentido, são tão poderosos que decerto já se preveniram em letras pequeninas, como as que constam nas apólices de seguros, que não se preocupem.No entanto, dada a minha magra reforma, se uma das administrações dessas empresas me quiser, ou não, compensar, reconhecendo as minhas contribuições, agradeço e prometo continuar blogando, feiçebucando. Aliás duvido que o façam, são homens de negócio implacáveis, se o fizessem criariam um precedente perigosíssimo para os negócios.
O facebook e os senhores que publicam o meu blog, ainda não me pagaram nada pela publicação dos meus escritos. São umas largas centenas e os leitores são muitos milhares, além dos que a estatística me vai dando, os muitos milhares que desconheço porque não comentam ou porque não se revelam. É claro que não posso apresentar uma acção judicial nesse sentido, são tão poderosos que decerto já se preveniram em letras pequeninas, como as que constam nas apólices de seguros, que não se preocupem.No entanto, dada a minha magra reforma, se uma das administrações dessas empresas me quiser, ou não, compensar, reconhecendo as minhas contribuições, agradeço e prometo continuar blogando, feiçebucando. Aliás duvido que o façam, são homens de negócio implacáveis, se o fizessem criariam um precedente perigosíssimo para os negócios.
domingo, 13 de agosto de 2017
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Há oitenta anos - tinha eu dez anos e meio - não existiam :
- Semáforos, autoestradas, parques de estacionamento
- Computadores, esferográficas, tinta indelevel,
- Televisão, filmes a cores
- Aproveitamento da energia solar, da eólica e da atómica
- Aviões a jacto, helicópteros
- Bicicletas, e autimóveis elécticos
- Telefones portáteisr
Mas de há oitenta anos até hoje ainda não se criou:
- Mais bondade
- Mais eficácia na diminuição da pobreza
- Um substituto do dinheiro e dos bancos
- Maior solidariedade entre os humanos
- Maior defesa contra a poluição crescente, que vai modificando o clima, para pior
- Mentalidade diferente dos políticos no sentido da sua responsabilidade real
- Uma nova democracia que alie a liberdade à responsabilidade autêntica, contundente e implique a participação activa, de todos os cidadãos.
Há oitenta anos - tinha eu dez anos e meio - não existiam :
- Semáforos, autoestradas, parques de estacionamento
- Computadores, esferográficas, tinta indelevel,
- Televisão, filmes a cores
- Aproveitamento da energia solar, da eólica e da atómica
- Aviões a jacto, helicópteros
- Bicicletas, e autimóveis elécticos
- Telefones portáteisr
Mas de há oitenta anos até hoje ainda não se criou:
- Mais bondade
- Mais eficácia na diminuição da pobreza
- Um substituto do dinheiro e dos bancos
- Maior solidariedade entre os humanos
- Maior defesa contra a poluição crescente, que vai modificando o clima, para pior
- Mentalidade diferente dos políticos no sentido da sua responsabilidade real
- Uma nova democracia que alie a liberdade à responsabilidade autêntica, contundente e implique a participação activa, de todos os cidadãos.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
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Com frequêlncia pensamos que estamos procedendo bem quando tomamos uma atitude, quando optamos por uma alternativa, quando nos decidimos a uma acção. Mas quase sempre sem pararmos, pelo menos um minuto, para pensar.
Tretas que estou para aqui a dizer , para me entreter, sei lá se para entreter mais alguém, Porque este tipo, este computador não sei se se entretem com o que o obrigo a escrever, ele bem se esforça, de vez em quando apaga-me umas linhas pensando que esgotei a reserva do que tinha para escrever, ele ainda não aprendeu que a minha reserv de bytes iy de jigas não se pode comparar com a dele é quase como comparar uma pulga com um crocodilo, as pulgar nunca conseguem chupar o sengue dum crocodilo, por chupar lembrei-me daquela...(compota de cereja, que eu chupava dos dedos depois de limpar o prato cheio dela)
Com frequêlncia pensamos que estamos procedendo bem quando tomamos uma atitude, quando optamos por uma alternativa, quando nos decidimos a uma acção. Mas quase sempre sem pararmos, pelo menos um minuto, para pensar.
Tretas que estou para aqui a dizer , para me entreter, sei lá se para entreter mais alguém, Porque este tipo, este computador não sei se se entretem com o que o obrigo a escrever, ele bem se esforça, de vez em quando apaga-me umas linhas pensando que esgotei a reserva do que tinha para escrever, ele ainda não aprendeu que a minha reserv de bytes iy de jigas não se pode comparar com a dele é quase como comparar uma pulga com um crocodilo, as pulgar nunca conseguem chupar o sengue dum crocodilo, por chupar lembrei-me daquela...(compota de cereja, que eu chupava dos dedos depois de limpar o prato cheio dela)
terça-feira, 8 de agosto de 2017
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Tenho várias maneiras de ocupar o meu tempo enquanto aguardo, na fila do supermercado, a minha vez para pagar a mercadoria que compro. Uma delas é engendrar uma história para aquele fulano à minha frente que aguarda, de cenho impaciente que o empregado resolva o assunto do preço dum artigo. O empregado chama o superior, este demora porque está atendendo, nutra caixa, outro cliente. O fulano emprega diversos gestos típicos da má disposição que o asslta, profere comentários depreciativos para a organização do supermercado, culpa o dono deste, solta ameaças para o futuro, pelo meio larga algum palavrão inusitado e quando, finalmente, a esposas procura a carteira ainda a acusa "só faltava agora teres deixado a carteira em casa".
Não gosto de criar personagens mal dispostos mas este cliente do supermercado inspira uma história facil dum drama conjugal.
Tenho várias maneiras de ocupar o meu tempo enquanto aguardo, na fila do supermercado, a minha vez para pagar a mercadoria que compro. Uma delas é engendrar uma história para aquele fulano à minha frente que aguarda, de cenho impaciente que o empregado resolva o assunto do preço dum artigo. O empregado chama o superior, este demora porque está atendendo, nutra caixa, outro cliente. O fulano emprega diversos gestos típicos da má disposição que o asslta, profere comentários depreciativos para a organização do supermercado, culpa o dono deste, solta ameaças para o futuro, pelo meio larga algum palavrão inusitado e quando, finalmente, a esposas procura a carteira ainda a acusa "só faltava agora teres deixado a carteira em casa".
Não gosto de criar personagens mal dispostos mas este cliente do supermercado inspira uma história facil dum drama conjugal.
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Sondagens
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Qual o critério de escolha dos indivíduos a interrogar, nas sondagens? Qual a hora escolhida para os interrogarórios? Que regiões e povoações do país escolhem os sondadores? E estes, que grau de independência têm relativamente ao assunto da sondagem? E atende-se ao sexo, à idade, ao grau de conhecimentos, à saúde, à disposição momentânea dos sondadores? E como se calcula a percentagem da população a inquirir?
Estes e outros factores fazem-me sempre descrer das sondagens. Principalmente quando os seus resultados são mais favoráveis para o meu gosto ou para a minha esperança.
Qual o critério de escolha dos indivíduos a interrogar, nas sondagens? Qual a hora escolhida para os interrogarórios? Que regiões e povoações do país escolhem os sondadores? E estes, que grau de independência têm relativamente ao assunto da sondagem? E atende-se ao sexo, à idade, ao grau de conhecimentos, à saúde, à disposição momentânea dos sondadores? E como se calcula a percentagem da população a inquirir?
Estes e outros factores fazem-me sempre descrer das sondagens. Principalmente quando os seus resultados são mais favoráveis para o meu gosto ou para a minha esperança.
domingo, 6 de agosto de 2017
sábado, 5 de agosto de 2017
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O governo gere o dinheiro dos contribuintes. Mas com certeza, o ministro das finanças, gere o dinheiro dos contribuites de forma diferente da que usa para gerir o dinheiro que tem disponivel para os gastos e poupanças da sua familia.
Para o país , o ministro das finanças engendra um orçamento, que os deputados aprovam, se estão de acordo, na maioria. E se há dificuldades com o deficit, o ministro das finanças corta verbas de certos custos, chamando a isso de cativações -- que em boa verdade deveriam chamar-se de eliminações, pois são verbas que não são mais permitidas para liquidar facturas de despesas.
E outro truque é não pagar, adiando o pagamento das facturas para um futuro incerto.
No primeiro caso, se assim proceder com a familia diminuiria o dinheiro que entrega à consorte para alimentação , vestuario, calçado, etc..No segundo caso, usando e abusando dos calotes, não pagando as facturas das despesas que efectua, ou seja aplicando os calotes, mais tarde ou mais cedo os fornecedores do que necessita para a familia cortarão com o crédito, sofrendo a família, alimentando-se vestindo-se ou calçando-se pior.
Não se importando com a familia, usa os mesmos truques que usa paro país.
O governo gere o dinheiro dos contribuintes. Mas com certeza, o ministro das finanças, gere o dinheiro dos contribuites de forma diferente da que usa para gerir o dinheiro que tem disponivel para os gastos e poupanças da sua familia.
Para o país , o ministro das finanças engendra um orçamento, que os deputados aprovam, se estão de acordo, na maioria. E se há dificuldades com o deficit, o ministro das finanças corta verbas de certos custos, chamando a isso de cativações -- que em boa verdade deveriam chamar-se de eliminações, pois são verbas que não são mais permitidas para liquidar facturas de despesas.
E outro truque é não pagar, adiando o pagamento das facturas para um futuro incerto.
No primeiro caso, se assim proceder com a familia diminuiria o dinheiro que entrega à consorte para alimentação , vestuario, calçado, etc..No segundo caso, usando e abusando dos calotes, não pagando as facturas das despesas que efectua, ou seja aplicando os calotes, mais tarde ou mais cedo os fornecedores do que necessita para a familia cortarão com o crédito, sofrendo a família, alimentando-se vestindo-se ou calçando-se pior.
Não se importando com a familia, usa os mesmos truques que usa paro país.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
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Não gosto de quartos fechados
De caixas, tumbas, gavetas,
De armários, sarcófagos, pirãmides
Esses hoteis da escuridão
Adoradores do negro
Residências das ausências
De compartimentos secretos
De coisas entregues
Aos tribunais do abandono
Esquecidas, sem afagos nem ternuras
Sem abraços de ninguém
Sem luz, de ares viciados
Dos algodões apodrecendo
Das lãs encardecendo
Das rendas desfiando ilusões
E de outras coisas que não tinham
Outro sítio onde cair
Muita gente é viciada no guardar
Em muitas lhes surge o gosto de esconder
Poucos guardam os desejos de fantasia
E muitos cessam de sonhar
São os que guardam
São os que escondem
São os que ocultam
São os que escurecem
Não gosto de quartos fechados
De caixas, tumbas, gavetas,
De armários, sarcófagos, pirãmides
Esses hoteis da escuridão
Adoradores do negro
Residências das ausências
De compartimentos secretos
De coisas entregues
Aos tribunais do abandono
Esquecidas, sem afagos nem ternuras
Sem abraços de ninguém
Sem luz, de ares viciados
Dos algodões apodrecendo
Das lãs encardecendo
Das rendas desfiando ilusões
E de outras coisas que não tinham
Outro sítio onde cair
Muita gente é viciada no guardar
Em muitas lhes surge o gosto de esconder
Poucos guardam os desejos de fantasia
E muitos cessam de sonhar
São os que guardam
São os que escondem
São os que ocultam
São os que escurecem
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
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Não tenham dúvidas, somos uns papa açordas. Insistimos neste sistema. Que outros decidam a seu contento, a seu bel-prazer, o que fazer sobre o produto do nosso trabalho - ou das nossas reformas ou das nossas poupanças. São milhares os prejudicados, muitos sentindo o prejuizo, muitos outros nem o pressentindo. Muitos directamente vendo desaparecrer as suas economias sem qualquer proveito, pelo simples, que começa a ser facil, roubo nas suas contas -mediante a quebra dos bancos . Outros muitos indirectamente quer pela inflação, quer através dos impostos aplicados para compensar roubos, por exemplo os roubos nos bancos.
Passo a passo, dia a dia, mais vamos deixando de usar dinheiro tirado do bolso para efectuar pagamentos - no supermercado, nos transportes, no restaurante.Já não sentimos o pavor que sentia quele milionário grego, o Onassis, o pavôr de andar sem moedas no bolso ou notas na carteira. E qualquer dia, quando os cartões deixarem de ser um negócio para os bancos - os cartões agora, agora que os juros são baixos, passaram a ser uma das suas maiores fontes de ganha pão, ou antes de ganha notas ou ganha moeda - qualquer dia bastará o nosso dedo com uma nossa impressão digital para pagar seja o que for que nos apeteça adquirir.
Mas mantem-se o ridículo, apesar de que o ridiculo é odiado e evitado pela maior parte de nós. Mantem-se esta inercia, esta indiferença, esta negligência,este ridículo, perante o roubo que nos fazem do que nos custou a ganhar ou do que conseguimos honestamente.
Penso que se qualquer governo quizesse resolver esse assunto bastaria anunciar um prémio de um milhão ou dois de euros para quem entregasse um projecto viavel .
Ou talvez apenas solicitar, publicamente, uma ideia para o solucionar.
Não tenham dúvidas, somos uns papa açordas. Insistimos neste sistema. Que outros decidam a seu contento, a seu bel-prazer, o que fazer sobre o produto do nosso trabalho - ou das nossas reformas ou das nossas poupanças. São milhares os prejudicados, muitos sentindo o prejuizo, muitos outros nem o pressentindo. Muitos directamente vendo desaparecrer as suas economias sem qualquer proveito, pelo simples, que começa a ser facil, roubo nas suas contas -mediante a quebra dos bancos . Outros muitos indirectamente quer pela inflação, quer através dos impostos aplicados para compensar roubos, por exemplo os roubos nos bancos.
Passo a passo, dia a dia, mais vamos deixando de usar dinheiro tirado do bolso para efectuar pagamentos - no supermercado, nos transportes, no restaurante.Já não sentimos o pavor que sentia quele milionário grego, o Onassis, o pavôr de andar sem moedas no bolso ou notas na carteira. E qualquer dia, quando os cartões deixarem de ser um negócio para os bancos - os cartões agora, agora que os juros são baixos, passaram a ser uma das suas maiores fontes de ganha pão, ou antes de ganha notas ou ganha moeda - qualquer dia bastará o nosso dedo com uma nossa impressão digital para pagar seja o que for que nos apeteça adquirir.
Mas mantem-se o ridículo, apesar de que o ridiculo é odiado e evitado pela maior parte de nós. Mantem-se esta inercia, esta indiferença, esta negligência,este ridículo, perante o roubo que nos fazem do que nos custou a ganhar ou do que conseguimos honestamente.
Penso que se qualquer governo quizesse resolver esse assunto bastaria anunciar um prémio de um milhão ou dois de euros para quem entregasse um projecto viavel .
Ou talvez apenas solicitar, publicamente, uma ideia para o solucionar.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
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Visto-me de sonhos e visito as minhas plantas, ou antes, as minhas amigas plantas. Nunca, jamais poderei dizer que uma planta é minha, no sentido profundo da alma, como não posso dizer tque o ar que respiro me pertence. Onde estará tudo o que hoje dizemos que é nosso, daqui a cem anos? Estarão aqui, na tua ou na minha mâo? Todavia nâo posso afirmar que a minha alma ou a tua, não estarão aqui, ali ou acolá, nem posso afirmar que a palmeirinha que me oferece o seu verde aqui defronte, não estará ali recordando a minha imagem por detrás da jamela desta casa. De tudo o que está construido à minha frente talvez nada reste daqui a cem anos. Mas o céu restará, mesmo que a insensata mão do homem insista em destruir a morada que Deus nos concedeu - sem nada lhe pedirmos. Imploramos muito, imploremos o prémio do euromilhóes, imploramos facilidades, imploramos benesses, imploramos felicidades. Mas pouco pensamos em conceder algo em troca do muito que nos é dado, começando pelo que temos à nossa disposição sem termos mexido um dedo - o ar, o sol, o luar, a alegria das crianças, a música do vento.
E muito mais que o esquecimento egoista não permite agora recordar.
Visto-me de sonhos e visito as minhas plantas, ou antes, as minhas amigas plantas. Nunca, jamais poderei dizer que uma planta é minha, no sentido profundo da alma, como não posso dizer tque o ar que respiro me pertence. Onde estará tudo o que hoje dizemos que é nosso, daqui a cem anos? Estarão aqui, na tua ou na minha mâo? Todavia nâo posso afirmar que a minha alma ou a tua, não estarão aqui, ali ou acolá, nem posso afirmar que a palmeirinha que me oferece o seu verde aqui defronte, não estará ali recordando a minha imagem por detrás da jamela desta casa. De tudo o que está construido à minha frente talvez nada reste daqui a cem anos. Mas o céu restará, mesmo que a insensata mão do homem insista em destruir a morada que Deus nos concedeu - sem nada lhe pedirmos. Imploramos muito, imploremos o prémio do euromilhóes, imploramos facilidades, imploramos benesses, imploramos felicidades. Mas pouco pensamos em conceder algo em troca do muito que nos é dado, começando pelo que temos à nossa disposição sem termos mexido um dedo - o ar, o sol, o luar, a alegria das crianças, a música do vento.
E muito mais que o esquecimento egoista não permite agora recordar.
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