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Hoje tentarei espicaçar o espírito de algum dos seres humanos que leiam o que escrevo. Mas terei primeiro de procurar a ferramenta para espicaçar o espírito. Este é como um balão de borracha forte que não se deixa furar pelo alfinete mais fino, aqui começam as duvidas. Porque um alfinete mais fino terá de ser de um aço que não se entorte nem se parte. Satisfeitas as dúvidas quanto ao material do alfinete, vejamos a qualidade dos humanos que leem o que escrevo.
Primeiro deverâo ser dessa qualidade abominavel referida por alguns comentadores com sinecura na televisão que desprezam o fb porque neste não disfrutam dum salário mínimo ou sejam os que se recusam a expedir uma ideia, atrever-se a uma alternativa, proferir um elogio - salvo se lhes paguem mais que mil euros por comentário, o que seria interessante, no fb.
Segundo: decerto que pertencerão `a classe dos bonacheirões que encontram sempre, dentro do curto tempo de vida que disfrutam, alguns minutos para se entreterem, na busca de algo que os distraia, como um sudoku, executar uma receita de cozinha, dando um passeio higiénico ou divertindo-se com simplicidade, pensando um pouco.
Quarto - observando como reagirão a uma partidinha ingénua como esta de passar do segundo para o quarto, uns reagirão com desprezo - este tipo nem repara no que escreve- outros passarão a vias de facto - abandonando a mensagem- outros encolherão os ombros manifestando desprezo.
Quinto: etc..
E este quinto é o que mais espicaça.
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