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terça-feira, 15 de março de 2016

De borla

Nada me desgosta. Tudo me conforta. Mas porque haveria de sofrer desgostos  e desconfortos? Se duns ou de outros sinto a aproximação, afasto-me sorrindo. Dirão, não podes evitar a morte dum amigo, um acidente inoportuno, a caca da gaivota que passa sobre ti. É verdade. Mas não é menos verdade que todos temos diferentes formas de sorrir, desde o da plena alegria até ao da máxima comiseração - este quando encaramos uma ou um grande amigo no caixão, aquele quando vemos nascer uma filha ou um filho.
Uma mente com alguma sabedoria, nem dá gargalhadas, nem chora com gritos.
Sorri, sempre.
Ah, e tudo me conforta porque não sei o que está por detrás da vida, desta vida, nem pela frente. Porque vejo tanta gente de olhar vago, tristonho, inerte, agradeço a quem me colocou aqui na Terra e tudo o que aqui disfrutei e vou disfrutando.
De borla.

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