Em Portugal não se vendem mais de quinhentos mil jornais diários, portanto não mais de um milhão de portugueses lê o que a imprensa relata. E a maior parte desse milhão raro se debruça sobre os artigos de opinião, outra parte apenas consulta os jornais para saber como vai a bola e ainda
outra parte considerável os consulta para ver os anúncios e a propaganda comercial.
A escola primária continua no nosso país a ser o meio de cumprir o ensino obrigatório.
Raros são os professores que fogem à regra do bêábá, de que os alunos entoem a tabuada com uma música conhecida, em resumo, de conseguir que os alunos papagueiem alguma ciência. E, nas suas casas, os pais, que na infância seguiram na escola o mesmo método de ensino, em geral estão convencidos que é suficiente que os filhos frequentem a escola para aprenderem alguma coisa.
Noutros países, em que o ensino evoluiu num sentido mais favorável ,adquirindo conhecimentos sem esforço nem papagueios, a juventude sai da escola com outras ferramentas muito mais importantes para a vida. Começam por saber porque estudam, por aprender a estudar, por sentir interesse por estar na aula. Os professores começam por conseguir despertar-lhes o interesse e o gosto pelas aulas, através da curiosidade que existe em qualquer criança por uma novidade, pelo insólito.
Quando eram bébés se lhe penduravam uma bola no berço, procuravam tocar-lhe, agarra-la. Na primeira aula, o professor pode despertar o interesse dos alunos entrando na sala com uma bola e atirá-la lá para o fundo e depois de recuperar a bola, iniciar as perguntas relacionadas com o que aconteceu antes. E, se o professor é um verdadeiro mestre na difícil arte do ensino consegue manter a atenção e o interesse durante o tempo restante da aula , no dia seguinte, anseiam ir para a escola.
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