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segunda-feira, 7 de março de 2016

Há um ror de tempo

Há um ror tempo que ando à procura de coisas mais esquisitas que a vida, que esta vidinha que não sabemos donde veio, com que intenção aqui apareceu, para que veio e porque veio. O esquisito, como dizem os espanhóis, é o que é especial, que se destaca pela diferença favorável, que sobressai de dentro da vulgaridade, que é apreciado porque sai fora da rotina, do lugar comum, do sítio onde vão todos, do prato do dia, dos problemas fáceis. Mas uma, entre muitas das conclusões a que chego, é que nos puseram aqui como o relojoeiro tem que pôr a roda dentada que falta no relógio, para que este trabalhe. Será esta a triste nossa condição? Não creio. Mas, como os governantes que impantes de sabedoria dizem sempre que têm outra alternativa, eu penso que o nosso Criador não necessita de alternativas sábias, ele que representa e tem a caixa de toda a sabedoria cheia de alternativas muito para além do entendimento.
Não entendemos porque aqui estamos partilhando o espaço, o ar, o mar, a lua e o Sol com todas as outras espécies, com o cão, com o gato, com o leão, com o elefante, com a cobra e com muitas outras espécies que ainda desconhecemos. Os cientistas e os investigadores explicam-nos a evolução das espécies, os segredos anatómicos dos corpos, a razão das virtudes e dos defeitos. Estudam, avaliam e catalogam as reacções de diferentes animais a estímulos. Mas nenhum ainda descobriu o que vai na mente de cada um dos diferentes de nós, sobre este mundo em que nos pespegaram, a nós e a eles.
De pois continuarei, Amanhã, se ele quizer.

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