Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 11 de março de 2016

Há um ror de tempo - tempo perdido

Mas tem sido tempo perdido, esse ror de tempo ?
O que é isso de tempo perdido? Mas o que isso do tempo? Salvo a honrosa e genial definição de Einsten, o Albert,  definição que eu e os outros cinco ou seis biliões de terráqueos não entenderam (exceptua-se aquela minha bisneta a Margarida, que aos seus dez anos feitos há poucos dias, já compreendeu tudo)  mas que sim senhor , não tenham dúvidas, é muito fácil de entender essa coisa do tempo, depois de entender as leis da relatividade, o sexo dos anjos, a circulatura do quadrado e a maneira de pendurar as calcinhas na varanda de forma que não possam ser violadas por algum gaivotão. Aliás, é a opinião douta daquela senhora do terceiro esquerdo à minha frente.
Portanto, se o tempo coisa é mal definida, não se pode perder. Um escritor bem conhecido, Marcel Proust, entreteve-se durante sete romances a buscar o seu tempo perdido. Todavia, apesar de muito esforçado, de muito aplicado,  não o encontrou e penso que ainda o continua procurando lá para onde foi há mais de cem anos. E fez história na mente de quem teve a paciência, como eu, de ler os sete  tomos numa péssima tradução, inculto como sou, incapaz de os ler na língua do Marcel.

Sem comentários:

Enviar um comentário