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quarta-feira, 26 de julho de 2017
De que serve mencionar o que outros deveriam fazer, projectar, escrever? É uma de tantas daquelas coisas, acções, intenções, ou mesmo desejos que significam o mesmo que pretender que uma amiga desconhecida que vive em Ipeticarauba reze catorze padres nossos mais catorze salve rainhas pela minha alma quando fôr do outro mundo. Já passou muito tempo depois que Miguel Cervante teceu desses desejos na figura do seu don Quixote, logo bem acompanhado pelo Sancho Pança nas suas aventuras. Uma minha irmã, figura ilustre nas letras portuguesas, a Maria Fernanda, mais conhecida por Fernanda de Castro, dizia-me , olha, nunca te esqueças, também se vive da fantasia, quem não a aproveita perde uma grande parte da vida, é como se dormisse mais outras oito horas por dia alem das que já pratica, Não é que eu viva como o don Quixote, faltam-me a lança e o Roncinonte, o Sancho esse não me falta, é só dar um estalo com os dedos que ele aparece por todos os lados.
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