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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Alzheimer

Não sou médico.Mas do que que tenho lido e ouvido sobre essa enfermidade ainda não vi notícia ou artigo que a encare sob um ângulo diferente.
Os sintomas estão bastante definidos embora parece-me que ainda falta descobrir alguns. P.ex.como se diagnostica a diferença de duração da enfermidade ? um padecente de Alzheimer pode sobreviver,dois ou três até quinze anos,ou talvez mais.Um amigo meu não resistiu pouco mais que dois anos. Outro,há uns dez anos apresentou os primeiros sintomas e ainda resiste. Não sei se a genética ou alguns exames ao sangue ou ao cérebro podem definir esse tempo, talvez até defini-lo seja um gesto pouco humanitário e discutível.Há diferenças marcadas com a demência senil mas a perda de faculdades mentais é semelhante : perdas de memória,incapacidades diversas da mente.E ambas as enfermidades terminam de forma semelhante, estado terminal numa vida vegetativa sem prazo,o cérebro reduzido à sua expressão mais simples : controle básico do coração e das actividades respiratória e digestiva.
Refiro tudo isto porque tenho interesse em saber como vai progredindo a investigação neste domínio, se há alguma esperança. A investigação sobre todo o corpo humano tem progredido imenso nos últimos anos. Nos últimos cinquenta anos a esperança de vida subiu mais de vinte anos em muitos países, Portugal incluído. A medicina, nos diagnósticos, nas especialidades, na investigação, nas técnicas e nos sucessos, deu passos de gigante. Muito grandes e devemos afirmar que muito lhe devemos e que por vezes se ouvem ou se lêem acusações muito injustas. Dos que, por vezes pouco mais tarde, vêem a sua estadia na vida prolongada devido aos cuidados médicos e hospitalares. Seria curioso e instrutivo saber quantos doentes,depois de curados, agradecem aos que contribuirão para a sua cura.
O ângulo diferente deveria ser uma maior,mais aprofundada investigação sobre a protecção do cérebro a partir dos quarenta anos de idade ou talvez até menos. Poderia começar por um inquérito às famílias, em particular aos seus membros de mais de quarenta anos : os hábitos,a actividade mental e física,a alimentação,as maiores carências,os excessos.
É provável,oxalá que isto e muito mais já esteja a ser feito.
Mas se alguém quiser ajudar-me nesta cruzada,informem-me e desculpem a opinião e este arrazoado de um leigo.
As mensagens nos blogues também podem continuar, como até aqui, a ser úteis.

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