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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Conversa com um neto

        Já tenho um neto com 14 anos., o Tomás Um neto, excepcional : nos conhecimentos que já adquiriu, nos  resultados no liceu que frequenta, no conversador que já é. Como vive em Lisboa com os pais, pouco tenho conversado com ele. E como é natural, nos poucos  dias que passa na nossa casa, pouco conversa com estes avós.
       Mas tem um vício : o dos jogos no computador.
       Hoje não queria ir à praia, com a mãe e o mano Vicente. Desencadeou-se  a guerra. O Tomás que não queria ir, que queria ficar no computador. que não lhe apetecia, etc..E a mãe, depois duma  troca de palavras entremeada com algumas ma-criações, lá o arrastou para a praia..
  .   Regressaram para o almoço. O Tomás estendeu-se no sofá, derreado - como eu ficava, na idade dele ao chegar da praia.
       Resolvi falar-lhe sobre a cena que eu presenciara antes de irem para a praia.
       Aceitou tudo o que eu lhe disse, em especial o que lhe disse no fim da conversa:
          - Lembra-te bem do que mais te digo : a tua mãe é minha filha e eu não consinto que a agridam, seja quem for. A tua mãe, e tu o sabes muito bem, não consente que alguém agrida um filho dela. Eu também não aceito que alguém agrida uma filha minha.      
       Parece-me que ficámos mais amigos
       E que eu, sem ter pretendido dar uma lição ao neto, aprendi mais qualquer coisa. .

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