Já estou convencido, é uma realidade agradável, que tenho cento e tantos milhões de euros, a minha fortuna monetária. Tenho outras fortunas muito mais importantes para mim: a minha família, esta a mais valiosa, e outras também mais valiosa da que a que possuo em paraisos fiscais. Essa fortuna do dinheiro, dá-me o prazer, não muito considerável, de ver os muitos zeros da minha conta sempre que recebo os extractos respectivos.
Portanto sou rico, vou morrer rico, não tenho preocupações com o dinheiro, nem com os impostos, ninguém me chateia pedindo-me empréstimos, de vez em quando tenho o prazer grátis de oferecer uma mão cheia de notas a quem me apetece, não vem nos jornais porque nada disso eu propagaandeio.
E aos meus filhos, descendentes e outros amigos, não ofereço alguns milhões porque continúo na dúvida se a posse de fortuna não lhes adulterará o carácter. Talvez que esta minha atitude não seja mais que manha egoísta, mas penso, porque creio em Deus, que Êle me guia todos os passos.
E também estou quase convencido que não necessito do dinheiro.
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