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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Comparando, sem ofensa, o cérebro a uma pipa

            Possuo uma teoria sobre as faculdades mentais do género humano.
            Uma pipa, de boa madeira, cheia de vinho exala, para quem possua uma pituitária afinada, um olôr pelo qual se aprecia a qualidade do nectar ou da zurrapa. São moléculas do líquido que se evaporam através da madeira.
Penso, que o nosso cérebro também emana idéias, pensamentos, raciocínios que o nosso espírito capta e transmite ou apenas conserva na memória.
           Na pipa, com o passar do tempo, é necessário refazer o volume inicial de vinho. Saíu água ficaram dentro os componentes, quer os bons quer os maus, todos não  evaporáveis. No cérebro, com o passar do tempo, a memória conserva muitas das ideias que afloraram ao espirito, mas perde outras por desinteressantes, por inúteis, por inoportunas ou comprometedoras. O próprio cérebro efectua a triagem. É, portanto, muito mais perfeito que um barril, uma pipa ou um tonel.
           Não sei se o distinto dr Damásio concorda comigo, nem me atrevo a pedir-lhe um juizosobre esta teoria. 

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