A rapariga encaminhou-se devagar para o local combinado com o namorado. Procurava lembrar-se das palavras dele no último encontro, das palavras dele na última carta que lhe escrevera. Levava a malinha de mão cheia de intenções firmes e de poucas esperanças,envergava um vestido de algodão estampado com vermelhos sanguíneos e azuis celestes de acordo com as alegrias e tristezas que, como um pendulo monótono, a invadiam. Ia decidida a despedir-se, a acabar com o namoro, que sentia como uma lapa desagradável, quase sempre como um espinho, quase nunca como um bom perfume.
Procurara o amõr e perdera o amõr.
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