Uma vez mais comparamos a economia familiar com a economia dum país. Se o chefe da família se endivida muito mais que as suas possibilidades permitem pagar o que deve, só por milagre sai da situação de dívida, só por milagre a família não fica cada vez mais pobre porque as prestações e juros que tem que pagar ocasionam o empobrecimento cada vez maior. Tudo isto, nessa família resultou da ambição de adquirir mais e mais bens constiruindo um patrimõnio impossível de pagar. Isto sucedeu em muitas famílias, em Portugal e em muitos outros países onde os bancos incentivaram a compra dêsses bens com ilusões de prosperidade ilusória.
Passou-se o mesmo em muitos países, cujas bancas promoveram entusiasmo ilusório na compra de imobiliário e outros bens (automóveis, mobiliário, e outros). E quando os bancos quiserem recuperar o que emprestaram depararam com famílias muito endividadas e que para pagar as prestações, muitas delas nem o conseguiam com o dinheiro que disponham para alimentação da família, livros para os filhos, transportes, etc..E os governos dalguns dêsses paíse entraram da mesma forma em entusiasmos ilusórios traduzidos em investimentos não produtivos e demasiados - como as autoestradas e outros em Portugal. E da mesma forma que o antes referido para as famílias, cada dia que passa a dívida aumenta, cada dia que passa mais difícil é pagar a dívida, e os juros. E quem se trama é a classe média, com o aumento dos impostos e da austeridade .
No fim de contas se bem reciocinamos, os bancos procederam como a dona Branca: prometeram retôrno enorme para os investimentos e quando os investidores pretenderam o tal retôrno enorme com que a banca lhes havia acenado, através da venda dos bens que haviam adquirido, não encontraram compradores. Mas o bancos exigiam o pagamento das prestações e os investidores na maioria dos casos não as puderam satisfazer. E os bancos, em pouco tempo viram-se na posse de enorme quantlidade de imõveis e outros bens que agora tentam vender ou alugar, sem o conseguirem de forma significativa.
Portanto, quem se tramou foram os pequenos investidores, como sempre. Porque os bancos, êsses, vão tendo apoios diversos.
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