Os incendios devastam, todos os anos milhares, de matos e de floresta. Poderíamos começar a pensar na forma de contrariar ou compensar êste falgelo. Para tanto:
- Defenir desde agora um plano de reflorestação, começando pelas com matos ou florestas ardidas. E iniciá-lo neste ano.
- Lembrar o que se fez nesse sentido e que parece ter sido interrompido. Um exemplo é a serra de Monchique, onde pouco após o vinte e cinco de abril se iniciou e concretizou uma acção florestação. Interrompida, ninguém informou porquè, quando mudou o governo. O engenheiro Azevedo Gomes, então secretário de estado, foi quem gizou o plano e o concretizou.
- Ainda vamos a tempo de aproveitar o mesmo plano que deve estar em sossego nalgum departamento do ministério.
- Suponho que ainda existe um parque de máquinas, pertencente ao Estado, antes suficiente para excecutar essa acção.
- As empresas que exploram a celulose, poderiam ser convidadas a participar nesse fomento, nas áreas destinadas pelos técnicos para a plantação de eucaliptos.
- E ainda: descobrir, se não o sabem, porquê em extensas áreas de Portugal - como por exemplo entre Grândola e Alcacer do Sal - são raríssimos os incêndios. E não me digam que a razão é de que nessa zona não há eucaliptos. Há quase só pinheiros que, como sabeis, também ardem bem, talvez melhor que os eucaliptos, quando o fôgo lhes pega. Mas ali, não há fôgo que pegue. Perguntem porquê, em Grândola ou em Alcacer doSal.
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