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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

               Ainda se diz "o homem é um animal político. Não quero ser político quer ser animal racional e pretendo continuar a ser homem. Cumpro os meus deveres políticos, embora não concorde com o sistema político em que nos envolveram as sucessivas gerações de governos apóa o 25 de abril de 1974. As mais antigas democracias exitentes depois de Cristo, não nos têem servido de lema nem de exemplo. Não considero o nosso sistema político como uma democracia. Porque o meu voto é disfarçado, distorcido, deformado pelas regras da nossa constituição. Eu, tu e todos nós, portugueses, não votamos em quem escolhemos, votamos nos que os chefes dos partidos escolheram para inscrever nos boletins de  voto. Por isso, é provável que deixe de votar. Ainda não o fiz por pensar que é isso precisamente o que querem os chefes dos partidos. Que sabem que os fanáticos, votarão sempre e que mesmo não sendo maioria serão governo, mais tarde ou mais cedo. Ou em alternativa, porque a maior parte dos votantes está pouco informada e náo pretendem informá-la melhor. Tantos que estão lutando por um serviço público de televisão mas os mesmos nunca os vejo lutar para melhor informação política, sobre o modo de eleição dos que se apresentam nos boletins de votos e sobre outros pontos muito importantes. Na economia, na saude, na justiça, na assistência social.
             Dizem que combateram o analfaberismo depois do 25/4/1974. E agora, 38 anos depois desta data, depois de delapidarem os recursos de Portugal nessa data, 800 toneladas de ouro, outro tanto em moeda estrangeira, uma marinha mercante  com dezenas de navios de carga e passageiros, e agora ? temos pouco ou nenhum amalfabetismo, mas talvez menos gente que consiga pensar antes de votar.
             Porque a informação é quase nula.

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