Não me parece, se posso dar um parecer nada exigindo como consultor, que os bípedes masculinos que vejo habitando o nosso país, sejam os representantes duma geração evoluida. A não ser alguma ou algum com cromossomas provenientes de parentes doutros países, a India incluida.
Se se confirmar no futuro que o ambiente tem influência marcada na evolução da mulher e do homem, então talvez não seja bem assim. Nõs, os portugueses temos hábitos satisfatórios, a sesta, o desenrascanço, a confiança no futuro quando tudo corre às avessas, a fraca memória para as obrigações, a descontração perante o desconfôrto, e outras qualidades ou hábitos, como êsses, muito salutares e exemplares. A portuguesa e o português que não tem outra solução senão a de emigrar para ganhar o pão dêle de cada dia, perde muitas dessa qualidades, passa à categoria do tipo de mulher ou de homem trabalhadores, certinhos, poupadinhos, pontuais atentos e obrigados. Perde assim muito do que tinha antes e pouco poderá evoluir, fica sempre quase na mesma. Vem cá uma vez ou duas por ano, deixa uns tostões à família e aos comércios locais e volta cheio de fé para os mesmos vícios. Há mais de quinhentos anos que os portugueses emigram. E os génios, só aqui continuaram s surgir sem que nenhum emigrante nêsse meio milénio passado regressasse em glória, apontado e recebido como um génio.
E a história oficial ou o dr. Hermano Saraiva nalgum dos seus programas que nos ofereceu durante trinta anos, tê-lo-iam referido em várias páginas.
Emigrando não seria provável que evoluíssemos.
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