Será que o governo do nosso país não encontra um economista - ou uma pessoa que não seja economista - que tenha pelo menos o bom senso de aplicar as regras duma razoável ecomomia doméstica? Nos cursos superiores de economia continuam ensinando discioplinas extensas, intensas, aprofundadas nas ligações com a macroeconomia, aplicando a matemática, a estatística e as humanidades avançadas gerando projectos, propostas, aplicações fora do alcance dos leigos e dos técnicos superiores doutros cursos. Aposto que lá na sua casa, já disse à consorte:
- Minha querida este mès endividaste-te muito, gastaste batante mais do que juntámos para gastos do mês.
Mas, pelo que vimos observando nestes nossos tempos, continuam esses cursos e doutoramentos superiores de economia a falhar nos mesmos projectos, aplicações e propostas quando se trata dos assuntos económicos mais elementares, em particular os que se resolvem com a aplicação da microeconomia, da economia familiar e da economia das pequenas empresas.
Seria bom que, sem esquecer o que aprenderam, recordassem:
- Que nenhum chefe de família ou de pequena empresa gasta mais do que ganha, só arriscando gastar mais quando obtem crédito em condições razoáveis para a execução de projectos viáveis, para realização dentro das possiblidades da família ou da empresa e com objectivos que interessem e não loucuras que se fiam na sorte ou num milagre. Os que assim procedem depressa se encontram envolvidos em imensas dificuldades.
- Que nenhum chefe de família ou de peqauena empresa, compra carros de gama alta, vivendas com centenas de metros quadrados, mobiliário de luxo ou joias ou pedras preciosas, não tendo mais que o que ganha no seu emprego, na sua reforma ou no que ganha com a sua pequena empresa.
- Que, se num dia ou num mês as suas receitas aumentaram para além do normal, ou porque foi promovido no seu trabalho ou por outra razão, passe a gastar mais do que ganha.
- Que resista a propostas aliciantes de negócios sem as ananlisar com cuidado, com tempo e com estudo aturado em particuçar se é assunto de que pouco conhece.
- Que deva e tente constiruir uma reserva razoável para acidentes que possam ocorrer.
- Que se possa aconselhar com muita gente mas que não aceite qualquer conselho sem pensar nas consequências para a família ou para a sua peqiema empresa, respeitando ambas..
Eu penso que um primeiro ministro que recordasse sempre estas regras, faria sempre melhor figura que os que nos governaram nos últimos trinta anos.
A não ser que existam outros motivos menos reomendáveis.
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