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sábado, 1 de setembro de 2012

Do mar

       Muito gosto eu dos rios, quase tanto como do mar. No mar nasceram os nossos mais antepassados, no mar temos imensas riquezas, alèm dos nossos parentes peixes. No mar, mesmo quando em tempestade sinto-me sempre bem disposto. O mar nunca é rancoroso: mesmo quando está zangado, termina sempre por acalmar-se, por apaziguar-se. É amigo indefectível do vento, tem com
êle uma sociedade que produz ondas variadas, na forma, no carácter, na força.Tem estradas imensass que são as correntes e produz espumas que lança ao sócio vento ou deixa nas praias. Permite que a mulher e o homem o façam aguentar com os barcos e que o conspurquem com o que lhe queiram para lá deitar. Sofre em silêncio as agressões terríveis dos óleis e outros dejectos imundos que lhes matam parte dos peixes e outros seus aliados, conseguindo eliminar a muito custo toda a poluição a que o
 sujeitam.
        Recebe, sempre de braços abertos, os rios que lhes trazem água doce, que o tempera.
        E ainda tem muitos segredos por descobrir e muitas riquezas ignoradas.      

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