*
Visita inesperada - 15 -
Com grande lucidez a mente começou a informar-me, sobrepondo-se aos assuntos da realidade, ao conhecimento e especulação sobre tudo o que se passava no início deste outro dia. Como escrito em letras de fogo ou gravadas em granito apareciam-me frases em catadupa, com sequência lógica. Que o Jesus de agora, de acordo com os seus governantes, regressara ao seu planeta, o mesmo sucedendo com a centena de outros patrícios, outros Jesus que haviam viajado para a Terra com a mesma missão: que em todos os reinos imperasse a bondade. Julgavam que a sua missão dispunha de campo fértil, que existiria evolução desde que o outro Jesus aqui estivera.Mas a observação dos efeitos da obra do outro Jesus, o de há dois mil anos, nos habitantes da Terra, a observação de como vivem os habitantes da Terra no presente, levou-os a essa decisão. Que a situação não é muito diferente da de há dois mil anos. A tecnologia avançou muitíssimo porém, continuam a matar por prazer, continuam com guerras, continuam bastante alheios às recomendações das mulheres boas e dos homens bons, entre eles o papa, continuam escravos do dinheiro e muitos, escravos de outros. Desapareceram alguns amantes do mal, desapareceram Stalin, Mao Tse Tung, Hitler, mas surgiram outros, na Venezuela, em Cuba, na Coreia do Norte. Muitos continuam a matar por prazer. A pobreza aumentou, a bondade parece diminuir. Daqui a mais ou menos outros dois mil anos voltarão a visitar-nos, talvez já estejamos em melhores condições para aceitar o que nos querem oferecer. Esperam que os que cá vieram tenham deixado uma semente que germinará se unirem as mãos e as almas.
Estas frases continuaram a surgir-me e a repetir-se na mente, como se outro espírito imperasse sobre ela.
E sobra-me a tristeza dessa ausência de Jesus. Mais que a morte dum ser querido.
Espero que acreditem e que sigam o que os Jesus recomendaram.
FIM
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
Número total de visualizações de páginas
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
*Visita inesperada - 14 -
O Frederico, entretido com o smartfone nem um monossílabo disse mais. Tem quinze anos. Quando eu tinha aquela idade ainda era mais calado, entretido comigo, afastado dos mais velhos. Raramente, contam-se pelos dedos apresentava, aos mais velhos. questões, dúvidas, preocupações. Por isso não estranho nele, a falta de comunicação comigo. Decerto terei de ser eu a incentivar as conversas com ele. Porque os avós também aprendem alguma coisinha com os netos.
E a imagem do cilindro dourado surgiu-me de novo, Esqueci o inquérito à família, a mente derivou, sem inflexão alguma, para Jesus. Nela radicou-se a certeza de nova aparição. E dessa certeza parti para mais reflexão, mais imperativa, mais contundente, como suplemento obrigatório. E suspeito que Jesus não volte a visitar-me por aguardar, sabendo o que vai no meu pensamento, que a razão me auxilie o espírito de maneira a compreender, abranger e aprender tudo o que me dirá, que esteja preparado para aceitar sem reservas, reagir da forma mais útil e aplicar sem demora o que me recomende.
Essa sua primeira visita ou aparição - aparição lembra qualquer coisa de sagrado até aí não vou - ou apresentação, penso que foi no sentido de me tirar o medo, o receio como se receia um fantasma aparecido na forma tradicional dos fantasmas, um lençol esvoaçante voando à nossa volta definindo um corpo no interior.
A voz plácida serena, insinuante, num português correcto, sem nota discordante, afastou-me da surpresa, suprimiu-me as dúvidas, imprimiu-me a convicção sem reservas de que era um ser pensante e real que estava presente.
Penso que o outro Jesus falava dessa maneira para os seus acólitos. E fiquei a desejar uma nova visita deste outro Jesus, aparecido no século vinte e um.
O Frederico, entretido com o smartfone nem um monossílabo disse mais. Tem quinze anos. Quando eu tinha aquela idade ainda era mais calado, entretido comigo, afastado dos mais velhos. Raramente, contam-se pelos dedos apresentava, aos mais velhos. questões, dúvidas, preocupações. Por isso não estranho nele, a falta de comunicação comigo. Decerto terei de ser eu a incentivar as conversas com ele. Porque os avós também aprendem alguma coisinha com os netos.
E a imagem do cilindro dourado surgiu-me de novo, Esqueci o inquérito à família, a mente derivou, sem inflexão alguma, para Jesus. Nela radicou-se a certeza de nova aparição. E dessa certeza parti para mais reflexão, mais imperativa, mais contundente, como suplemento obrigatório. E suspeito que Jesus não volte a visitar-me por aguardar, sabendo o que vai no meu pensamento, que a razão me auxilie o espírito de maneira a compreender, abranger e aprender tudo o que me dirá, que esteja preparado para aceitar sem reservas, reagir da forma mais útil e aplicar sem demora o que me recomende.
Essa sua primeira visita ou aparição - aparição lembra qualquer coisa de sagrado até aí não vou - ou apresentação, penso que foi no sentido de me tirar o medo, o receio como se receia um fantasma aparecido na forma tradicional dos fantasmas, um lençol esvoaçante voando à nossa volta definindo um corpo no interior.
A voz plácida serena, insinuante, num português correcto, sem nota discordante, afastou-me da surpresa, suprimiu-me as dúvidas, imprimiu-me a convicção sem reservas de que era um ser pensante e real que estava presente.
Penso que o outro Jesus falava dessa maneira para os seus acólitos. E fiquei a desejar uma nova visita deste outro Jesus, aparecido no século vinte e um.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
*Visitante inesperado - 13 -
Principiei pela matriarca da família. Descrevi a aparição. Escutou-me sem manifestar qualquer surpresa, mantendo-se calada apenas falou quando principiei a relatar o que primeiro escutei do visitante, informando-me donde vinha, como se desloca e viaja, A minha esposa quando lhe descrevia o cilindro doirado, só nessa altura sorriu, dizendo:
- Foste influenciado por aquele filme na televisão...
- Já esperava essa tua reacção, mas repara que o visitante que me apareceu, primeiro surgindo-me naquela voz calma e só depois de alguns minutos das suas informações, aparecendo no tal cilindro doirado,com aqueles diamantes unidos por fios de ouro, diamantes semelhantes aos que os indianos incrustavam as colunas dum templo que visitámos quando fomos à India. Lembras-te que nessas colunas só víamos os buracos onde estiveram os diamantes, destes nem um, não sei se era uma treta do nosso guia. Mas aquele cilindro dourado...
Não me deixou continuar :
- Olha, leva os pratos, vamos trazer o almoço.
Na tarde desse dia,como quase todos os dias, esteve connosco o nosso neto Frederico. Desviei-o dos seus jogos no telemovel. Escutou-me com atenção, nem me deixou chegar ao cilindro doirado:
- Avô parece-me que já vi essa história na televisão.
- Tu viste os étês do costume, com um olho ou dois, com corpo, braços e pernas, quartos num laboratório enviando tipos para séculos anteriores ou posteriores ao nosso, etecetera. Mas este visitante é diferente. E voltou ao seu smartfone.
(continua)
Principiei pela matriarca da família. Descrevi a aparição. Escutou-me sem manifestar qualquer surpresa, mantendo-se calada apenas falou quando principiei a relatar o que primeiro escutei do visitante, informando-me donde vinha, como se desloca e viaja, A minha esposa quando lhe descrevia o cilindro doirado, só nessa altura sorriu, dizendo:
- Foste influenciado por aquele filme na televisão...
- Já esperava essa tua reacção, mas repara que o visitante que me apareceu, primeiro surgindo-me naquela voz calma e só depois de alguns minutos das suas informações, aparecendo no tal cilindro doirado,com aqueles diamantes unidos por fios de ouro, diamantes semelhantes aos que os indianos incrustavam as colunas dum templo que visitámos quando fomos à India. Lembras-te que nessas colunas só víamos os buracos onde estiveram os diamantes, destes nem um, não sei se era uma treta do nosso guia. Mas aquele cilindro dourado...
Não me deixou continuar :
- Olha, leva os pratos, vamos trazer o almoço.
Na tarde desse dia,como quase todos os dias, esteve connosco o nosso neto Frederico. Desviei-o dos seus jogos no telemovel. Escutou-me com atenção, nem me deixou chegar ao cilindro doirado:
- Avô parece-me que já vi essa história na televisão.
- Tu viste os étês do costume, com um olho ou dois, com corpo, braços e pernas, quartos num laboratório enviando tipos para séculos anteriores ou posteriores ao nosso, etecetera. Mas este visitante é diferente. E voltou ao seu smartfone.
(continua)
terça-feira, 24 de outubro de 2017
* Visitante inesperado - 12 -
Passam-se os dias, a minha mente continua com a imagem persistente do cilindro dourado, da sua derradeira forma encimada por uma cabeça do mesmo material, pequenos diamantes oblongos unidos por fio dourado. No rescaldo daquela aparição e durante estes dias da sua ausência ficou a serenidade que me invadiu durante aquele encontro. E passei a sentir, em catadupa, sentimentos de ausências profundas, de frustrações ténues, de vibrações estranhas, de perturbações vibrantes. Logo traduzidas em várias interrogações.
Que fim tivera aquele encontro? Será que este Jeuss veio só para mim, não creio que eu fosse o único escolhido.
Que pretenderia ele, escolhendo-me a mim, para aparecer na Terra?
Que verdade existiria nas suas explicações?
Mas decerto é que estive consciente, bem desperto e atento, durante o encontro. E que não fiquei assustado quando ouvi a sua voz que, de imediato, abriu-me a razão antes de sentir qualquer perturbação ou abalo mental, não sentindo nunca, perplexidade nas suas respostas. E agora, sinto um desejo infrene de noticiar a aparição daquela visita, fazendo-o com suavidade, com a convicção que sentia ao ouvi-lo, como os primeiros cristãos encaravam os milagres do outro Jesus.
Tenho de preparar-me para que me chamem mentiroso, louco, que a resposta mais suave seja uma palmadinha nas costas acompanhada duma galhofa e gracejos e risota bem sonora.
Começarei dando a notícia à familia.
Passam-se os dias, a minha mente continua com a imagem persistente do cilindro dourado, da sua derradeira forma encimada por uma cabeça do mesmo material, pequenos diamantes oblongos unidos por fio dourado. No rescaldo daquela aparição e durante estes dias da sua ausência ficou a serenidade que me invadiu durante aquele encontro. E passei a sentir, em catadupa, sentimentos de ausências profundas, de frustrações ténues, de vibrações estranhas, de perturbações vibrantes. Logo traduzidas em várias interrogações.
Que fim tivera aquele encontro? Será que este Jeuss veio só para mim, não creio que eu fosse o único escolhido.
Que pretenderia ele, escolhendo-me a mim, para aparecer na Terra?
Que verdade existiria nas suas explicações?
Mas decerto é que estive consciente, bem desperto e atento, durante o encontro. E que não fiquei assustado quando ouvi a sua voz que, de imediato, abriu-me a razão antes de sentir qualquer perturbação ou abalo mental, não sentindo nunca, perplexidade nas suas respostas. E agora, sinto um desejo infrene de noticiar a aparição daquela visita, fazendo-o com suavidade, com a convicção que sentia ao ouvi-lo, como os primeiros cristãos encaravam os milagres do outro Jesus.
Tenho de preparar-me para que me chamem mentiroso, louco, que a resposta mais suave seja uma palmadinha nas costas acompanhada duma galhofa e gracejos e risota bem sonora.
Começarei dando a notícia à familia.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
* Visitante inesperanado - 11 -
Poucos segundos após o desaparecimento de Jesus, começou a afluir à minha mente um turbilhão de perguntas, dúvidas, hesitações. Mas de súbito senti-me invadido por uma placitude, uma tranquilidade imensa como estivesse num banho morno que me provocasse esse êxtase que sentia.Seria uma alucinação a visita de Jesus, uma fantasia toda aquela conversa, um sonho estando acordado? Na realidade eu não tocara naquele cilindro dourado que via à minha frente, a poucos passos de mim.
Não sei se era apenas uma visão, mas de facto ele falou-me e bastante. Numa voz que me seduziu, que me levou a aceitar, a acreditar em tudo o que me disse. Não, agora a razão parece que começa a bater-me à porta, muito do que me disse é pura fantasia da minha imaginação e, continuo pensando, a fantasia também tem limites, a fantasia não produz sons, não faz soar uma voz cativante nos ouvidos. E o meio de transporte que ele, Jesus, me disse usar só seria possivel se apenas o seu espírito viajasse, cavalgando electrões da luz reflectida no planeta Dukleks. E porque não? Um homem da pre-história ou mesmo um da idade média, se visse surgir á sua frente um boeing 747 também pensaria que estava alucinado, ficaria transido de medo como eu fiquei quando vi surgir à minha frente aquele cilindro dourado que me falava com voz serena e insinuante.
Mas, se calhar é ele que agora está controlando o meu pensamento, será que onde agora se encontra, pretende continuar a dialogar comigo?
(continua)
Poucos segundos após o desaparecimento de Jesus, começou a afluir à minha mente um turbilhão de perguntas, dúvidas, hesitações. Mas de súbito senti-me invadido por uma placitude, uma tranquilidade imensa como estivesse num banho morno que me provocasse esse êxtase que sentia.Seria uma alucinação a visita de Jesus, uma fantasia toda aquela conversa, um sonho estando acordado? Na realidade eu não tocara naquele cilindro dourado que via à minha frente, a poucos passos de mim.
Não sei se era apenas uma visão, mas de facto ele falou-me e bastante. Numa voz que me seduziu, que me levou a aceitar, a acreditar em tudo o que me disse. Não, agora a razão parece que começa a bater-me à porta, muito do que me disse é pura fantasia da minha imaginação e, continuo pensando, a fantasia também tem limites, a fantasia não produz sons, não faz soar uma voz cativante nos ouvidos. E o meio de transporte que ele, Jesus, me disse usar só seria possivel se apenas o seu espírito viajasse, cavalgando electrões da luz reflectida no planeta Dukleks. E porque não? Um homem da pre-história ou mesmo um da idade média, se visse surgir á sua frente um boeing 747 também pensaria que estava alucinado, ficaria transido de medo como eu fiquei quando vi surgir à minha frente aquele cilindro dourado que me falava com voz serena e insinuante.
Mas, se calhar é ele que agora está controlando o meu pensamento, será que onde agora se encontra, pretende continuar a dialogar comigo?
(continua)
domingo, 22 de outubro de 2017
* Visitante inesperado - 10 -
O Jesus deu mais uma voltinha e continuou, imperturbável, sereno e simpático:
- O nosso sistema de governo é muito simples aliás, há alguns anos que o povo da Inglaterra, segundo sabemos, o vem seguindo. As familias duklekesianas têm datas e horas acordadas para pensarem no duklekeiano que, na sua área de vivência julgam mais adequado para governante do nosso planeta. Uma hora basta para que ele conheça a preferência, o mesmo sucedendo em todas as áreas de vivência e convivência em todo o Dukleks. E pelo mesmo sistema de conhecimento de pensamento, há indivíduos escolhidos nas cidades, nos paises. Nos nossos doze continentes habitados, seguimos o mesmo sistema e entre estes doze, encontramos os dez patricios mais adequados para a govenação do Dukleks. Todo o processo não dura mais que sete dias do vosso tempo, menos que um do nosso. Os quinze biliões de habitantes do Dukleks decidem, deste modo, quem os governa durante um período de cerca de vinte anos na medida do tempo na Terra.
Jesus calou-se. Não demorei a pergunta seguinte:
- Antes que siga e nos deixe, diga-me, como é medido o tempo no Dukleks?
- Responderei também a outra pergunta que vejo formar-se na sua mente. O planeta em que vivo é cerca de oito vezes maior que a Terra, cada sua translação à volta da Iris demora cerca de dez anos no tempo dos vossos relógios, cada rotação o Dukleks, dá-se na mesma proporção, isto é, um dia no Dukleks tem duzentas e quarenta horas contadas no vosso tempo. Nós no Dukleks medimos o tempo por unidades dferentes, unidade a que demos nomes que vos parecerão arrevezados, os prófuos, os crócios os lóquos,os lucussos,e os lócrios. Mas vou trazer-lhe um manual definindo essas nossas medidas do tempo, correspondentes aos vossos anos, dias, horas minutos e segundos. Tenho de o deixar regressarei dentro de poucos dias.
E Jesus desapareceu da minha vista, sem mais nem menos.
(continua)
O Jesus deu mais uma voltinha e continuou, imperturbável, sereno e simpático:
- O nosso sistema de governo é muito simples aliás, há alguns anos que o povo da Inglaterra, segundo sabemos, o vem seguindo. As familias duklekesianas têm datas e horas acordadas para pensarem no duklekeiano que, na sua área de vivência julgam mais adequado para governante do nosso planeta. Uma hora basta para que ele conheça a preferência, o mesmo sucedendo em todas as áreas de vivência e convivência em todo o Dukleks. E pelo mesmo sistema de conhecimento de pensamento, há indivíduos escolhidos nas cidades, nos paises. Nos nossos doze continentes habitados, seguimos o mesmo sistema e entre estes doze, encontramos os dez patricios mais adequados para a govenação do Dukleks. Todo o processo não dura mais que sete dias do vosso tempo, menos que um do nosso. Os quinze biliões de habitantes do Dukleks decidem, deste modo, quem os governa durante um período de cerca de vinte anos na medida do tempo na Terra.
Jesus calou-se. Não demorei a pergunta seguinte:
- Antes que siga e nos deixe, diga-me, como é medido o tempo no Dukleks?
- Responderei também a outra pergunta que vejo formar-se na sua mente. O planeta em que vivo é cerca de oito vezes maior que a Terra, cada sua translação à volta da Iris demora cerca de dez anos no tempo dos vossos relógios, cada rotação o Dukleks, dá-se na mesma proporção, isto é, um dia no Dukleks tem duzentas e quarenta horas contadas no vosso tempo. Nós no Dukleks medimos o tempo por unidades dferentes, unidade a que demos nomes que vos parecerão arrevezados, os prófuos, os crócios os lóquos,os lucussos,e os lócrios. Mas vou trazer-lhe um manual definindo essas nossas medidas do tempo, correspondentes aos vossos anos, dias, horas minutos e segundos. Tenho de o deixar regressarei dentro de poucos dias.
E Jesus desapareceu da minha vista, sem mais nem menos.
(continua)
* Visitante inesperado - 9 -
O visitante Jesus, o ovo dourado que o representava, andou um pouco á minha volta, a sua extremidade superior mudou-se para umas feições, com uma pele morena e, sorrindo-me disse-me com a mesma serenidade na voz que empregou desde que me apareceu, disse-me:
- Antes de responder à sua pergunta, vou esclarece-lo sobre o nosso governo. É a forma mais elevada de democracia. As democracias cá pela Terra estão evoluindo talvez no sentido da nossa, talvez tendendo para outra ainda melhor. Mas tardarão alguns séculos ou milénios, espero que não, para vosso bem. O Lincoln, esse presidente iluminado dos Estados Unidos, bem exprimiu a ideia de democracia quando vos deixou a frase "um governo do pôvo, pelo pôvo e para o pôvo" . O nosso planeta, Duleks - mais ou menos, é este o som com que exprimimos o nome do nosso planeta, em vez de Pl1 como o Fernando o apelidou - no Duleks, o governo é composto por todos os nossos patrícios, por todos os habitantes do Duleks., .
- Mas, desculpe-me, como é possível...
- Também no Duleks ninguém tem culpas, há plena concordia. E governar um país com a participação de todos os habitantes é possível porque a concordãncia é conseguida através das mentes
de todos nós. Vejo na sua mente que pensa impossível conseguir a concordância de milhões de mentes em curto espaço de tempo. Bem, vocês aqui na Terra tardam por vezes meses e até anos para decidirem uma resolução do parlamento, uma sentença, um projecto. Entram no contraditório por amor à discussão, põem o interesse do pôvo em segundo lugar, necessitam de parlamentos com centenas de deputados para resolver os problemas mais simples. Nós, para todo o nosso planeta que tem uma população de pouco mais do dobro da vossa na Terra,temos apenas um órgão governante composto por dez habitantes do Duleks.
- E como os escolhem, elegem os candidatos?
- Pretende comparar o nosso sistema com o vosso. Não é possível a comparação.
Nesse momento, Jesus fez uma pequena pausa. Com a mesma feição de pele morena no cimo do corpo doirado, andou mais uns metros á minha volta e prosseguiu:
(continua)
O visitante Jesus, o ovo dourado que o representava, andou um pouco á minha volta, a sua extremidade superior mudou-se para umas feições, com uma pele morena e, sorrindo-me disse-me com a mesma serenidade na voz que empregou desde que me apareceu, disse-me:
- Antes de responder à sua pergunta, vou esclarece-lo sobre o nosso governo. É a forma mais elevada de democracia. As democracias cá pela Terra estão evoluindo talvez no sentido da nossa, talvez tendendo para outra ainda melhor. Mas tardarão alguns séculos ou milénios, espero que não, para vosso bem. O Lincoln, esse presidente iluminado dos Estados Unidos, bem exprimiu a ideia de democracia quando vos deixou a frase "um governo do pôvo, pelo pôvo e para o pôvo" . O nosso planeta, Duleks - mais ou menos, é este o som com que exprimimos o nome do nosso planeta, em vez de Pl1 como o Fernando o apelidou - no Duleks, o governo é composto por todos os nossos patrícios, por todos os habitantes do Duleks., .
- Mas, desculpe-me, como é possível...
- Também no Duleks ninguém tem culpas, há plena concordia. E governar um país com a participação de todos os habitantes é possível porque a concordãncia é conseguida através das mentes
de todos nós. Vejo na sua mente que pensa impossível conseguir a concordância de milhões de mentes em curto espaço de tempo. Bem, vocês aqui na Terra tardam por vezes meses e até anos para decidirem uma resolução do parlamento, uma sentença, um projecto. Entram no contraditório por amor à discussão, põem o interesse do pôvo em segundo lugar, necessitam de parlamentos com centenas de deputados para resolver os problemas mais simples. Nós, para todo o nosso planeta que tem uma população de pouco mais do dobro da vossa na Terra,temos apenas um órgão governante composto por dez habitantes do Duleks.
- E como os escolhem, elegem os candidatos?
- Pretende comparar o nosso sistema com o vosso. Não é possível a comparação.
Nesse momento, Jesus fez uma pequena pausa. Com a mesma feição de pele morena no cimo do corpo doirado, andou mais uns metros á minha volta e prosseguiu:
(continua)
sábado, 21 de outubro de 2017
* Visitante inesperado - 8 -
- Mas antes de mais, deixe de me chamar senhor. Não somos senhores de ninguem, isso de senhorias e de senhores ainda existe na Terra mas no Pl1 há muitos milénios que desapareceu, poderá chamar-me Jesus, como chamámos ao nosso enviado à Terra há mais de dois mil anos.
Mais uma surpresa.
- Não me diga que Jesus Cristo é vosso patrício !
- Sim e ainda é vivo. O nosso governo de então enviou-o numa missão parecida a esta que me incumbiram e ele bem usou os poderes que o nosso governo deixou exercer na Terra, deixando a semente que muitos pretenderam multiplicar. Mas até hoje pouco conseguiram. A vossa humanidade progrediu. Porém ainda se encontra muito longe do que ele, o Jesus que vos visitou há dois mil anos pretendia com a sua visita, iniciando o cristianismo. Muito está escrito na vossa biblia no bom sentido que pretendemos. Todavia a vossa biblia também contem muitas imprecisões e muitas omissões.
Tentei argumentar:
- Mas agora traz consigo outros poderes para conseguir mais do que o outro Jesus?
- Diferentes, mas também limitados, segundo as decisões do governo do nosso planeta. E um dos permitidos é precisamente acabar com as senhorias e o domínio de alguns dos humanos sobre outros.
- Mas se tendes um governo, esse governo governa, dirige, manda é senhor das decisões, não?
A resposta desse Jesus, foi simples, directa, admirável:
(continua)
- Mas antes de mais, deixe de me chamar senhor. Não somos senhores de ninguem, isso de senhorias e de senhores ainda existe na Terra mas no Pl1 há muitos milénios que desapareceu, poderá chamar-me Jesus, como chamámos ao nosso enviado à Terra há mais de dois mil anos.
Mais uma surpresa.
- Não me diga que Jesus Cristo é vosso patrício !
- Sim e ainda é vivo. O nosso governo de então enviou-o numa missão parecida a esta que me incumbiram e ele bem usou os poderes que o nosso governo deixou exercer na Terra, deixando a semente que muitos pretenderam multiplicar. Mas até hoje pouco conseguiram. A vossa humanidade progrediu. Porém ainda se encontra muito longe do que ele, o Jesus que vos visitou há dois mil anos pretendia com a sua visita, iniciando o cristianismo. Muito está escrito na vossa biblia no bom sentido que pretendemos. Todavia a vossa biblia também contem muitas imprecisões e muitas omissões.
Tentei argumentar:
- Mas agora traz consigo outros poderes para conseguir mais do que o outro Jesus?
- Diferentes, mas também limitados, segundo as decisões do governo do nosso planeta. E um dos permitidos é precisamente acabar com as senhorias e o domínio de alguns dos humanos sobre outros.
- Mas se tendes um governo, esse governo governa, dirige, manda é senhor das decisões, não?
A resposta desse Jesus, foi simples, directa, admirável:
(continua)
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
* Visitante inesperado - 7 -
Que avanços, pensei eu, na tecnologia e na mente!. Procurando descobrir que mais me informava aquele visitante, indaguei:
- Mas como é que o senhor conseguirá regressar ao planeta donde vem?
- Do mesmo modo,
- Dessa forma visitam todo o universo, não?
- Podemos fazê-lo mas as nossas visitas são muito limitadas pelo nossos código .
- Mas porquê? Poderiam ajudar muitos outros planetas que devem existit no universo
- Poderíamos mas só o fazemos como e quando o nosso governo decide. A utilização dos raios Irisáceos para transporte obedece a critérios muito rígidos.
- Haverá quem fuja à lei, lá como cá...
- Há muitos séculos que ninguém foge à lei no meu planeta. Durante alguns milénios ainda tivemos patrícios que fugiam à lei, crimes, pleitos por tudo e por nada, como aqui na Terra continuam a ter e continuarão a ter se não surgirem os homens e as mulheres com uma vontade férrea para acabar com todos esses males. Mas isso não pode ser conseguido pela violência ou outro meio agreste. Terão de descobrir, como foi descoberto no nosso planeta, como eliminar todos esses males, empregando a persuasão, o exemplo.
Que avanços, pensei eu, na tecnologia e na mente!. Procurando descobrir que mais me informava aquele visitante, indaguei:
- Mas como é que o senhor conseguirá regressar ao planeta donde vem?
- Do mesmo modo,
- Dessa forma visitam todo o universo, não?
- Podemos fazê-lo mas as nossas visitas são muito limitadas pelo nossos código .
- Mas porquê? Poderiam ajudar muitos outros planetas que devem existit no universo
- Poderíamos mas só o fazemos como e quando o nosso governo decide. A utilização dos raios Irisáceos para transporte obedece a critérios muito rígidos.
- Haverá quem fuja à lei, lá como cá...
- Há muitos séculos que ninguém foge à lei no meu planeta. Durante alguns milénios ainda tivemos patrícios que fugiam à lei, crimes, pleitos por tudo e por nada, como aqui na Terra continuam a ter e continuarão a ter se não surgirem os homens e as mulheres com uma vontade férrea para acabar com todos esses males. Mas isso não pode ser conseguido pela violência ou outro meio agreste. Terão de descobrir, como foi descoberto no nosso planeta, como eliminar todos esses males, empregando a persuasão, o exemplo.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
*
Visitante inesperado - 6 -
Começava habituando-me às surpresas vindas daquele visitante. A sua figura dourada, quase suspensa no ar, apenas tocando no solo com uma pequena parte da sua superfície, continuava movendo todo o seu corpo, modificando-o com elegância, suavemente, exibindo a mesma cobertura brilhente, atractiva, não pouco insinuante. As perguntas surgiam-me em catadupa. Lancei mais uma, aproveitando a pausa que me concedeu:
- Custa-me a crer que se transporte pelos raios da vossa luz, pelo que me disse, parece não usar nenhum outro veículo de transporte dos que chamamos convencionais ou será que o deixou noutro ponto aqui na Terra?
- Os habitantes da Terra ainda vão tardar a descobrir o nosso meio de transporte, habituaram-se a usar objectos viajar, barcoa, comboios, autos, aviões, objectos que teriam de ser muito especiais para resistir às dificuldades das viagens pelo espaço, em particular nas viagens fora da orbita a vossa estrela, tendo que hibernar durante o tempo que durariam. Usaram essas máquinas antiquadas,colocadas no espaço com foguetes.Talvez ainda consigam chegar a Marte ou a outro dos planetas do sistema solar, o que desaconselho porque perderão muitas vidas. Quando comecem a respeitar todas as vidas que o Criador vos concede e concederá, iniciarão a investigação necessária para conhecer outras formas de percorrer o espaço universal. Mas enquanto o amor e a bondade não prevaleceram sobre tudo o que vos diminui...
- Mas o que pensa que nos diminui?
. Olhe Fernando, veja o que se passa na vossa humanidade, uma grande parte do tempo passam em intrigas, discussões, a ver programas de televisão e de radio povoados de criminosos, de assassinos, a corrupção existe quase permitida por lei, muitos saem do confissionário para cometes mais um pecado no mesmo dia. Tudo isso e muito mais vos diminui. Pouca aplicação vemos no que vos engrandece, no que vos eleva, enobrece, nos sentimentos, na amizade, na bondade.
Visitante inesperado - 6 -
Começava habituando-me às surpresas vindas daquele visitante. A sua figura dourada, quase suspensa no ar, apenas tocando no solo com uma pequena parte da sua superfície, continuava movendo todo o seu corpo, modificando-o com elegância, suavemente, exibindo a mesma cobertura brilhente, atractiva, não pouco insinuante. As perguntas surgiam-me em catadupa. Lancei mais uma, aproveitando a pausa que me concedeu:
- Custa-me a crer que se transporte pelos raios da vossa luz, pelo que me disse, parece não usar nenhum outro veículo de transporte dos que chamamos convencionais ou será que o deixou noutro ponto aqui na Terra?
- Os habitantes da Terra ainda vão tardar a descobrir o nosso meio de transporte, habituaram-se a usar objectos viajar, barcoa, comboios, autos, aviões, objectos que teriam de ser muito especiais para resistir às dificuldades das viagens pelo espaço, em particular nas viagens fora da orbita a vossa estrela, tendo que hibernar durante o tempo que durariam. Usaram essas máquinas antiquadas,colocadas no espaço com foguetes.Talvez ainda consigam chegar a Marte ou a outro dos planetas do sistema solar, o que desaconselho porque perderão muitas vidas. Quando comecem a respeitar todas as vidas que o Criador vos concede e concederá, iniciarão a investigação necessária para conhecer outras formas de percorrer o espaço universal. Mas enquanto o amor e a bondade não prevaleceram sobre tudo o que vos diminui...
- Mas o que pensa que nos diminui?
. Olhe Fernando, veja o que se passa na vossa humanidade, uma grande parte do tempo passam em intrigas, discussões, a ver programas de televisão e de radio povoados de criminosos, de assassinos, a corrupção existe quase permitida por lei, muitos saem do confissionário para cometes mais um pecado no mesmo dia. Tudo isso e muito mais vos diminui. Pouca aplicação vemos no que vos engrandece, no que vos eleva, enobrece, nos sentimentos, na amizade, na bondade.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Recordando o que escrevi há poucos dias:
E sobre as mentiras dos graudos?
Há os que mentem por vício, há os que mentem por política, há os que mentem por caridade, há os que nada mais sabem dizer quando se põem em bicos dos pés.
Tudo está quando se diz a primeira mentira. Se somos desmacasrados, recolhemo-nos envergonhados (dessa primeirta patranha). Se a primeira mentira é aceite, aplaudida, acompanhada por comentários entudisasmados e encorajadores, aí nasce o vício da mentira.
A mentira política em geral é recedida pela fama do mentiroso, fama de habilidoso na política, duma forma geral acompanhada pela propaganda conseguida nos media, pelas estatísticas distorcidas, pela simpatia popula r do mentiroso.
A mentira caridosa é a única bem aceite por todos. Embora nem sempre distituida de hipocrisia ou de segundas intenções. Mesmo incindindo num membro familiar,nem sempre é honesta.
E sobre as mentiras dos graudos?
Há os que mentem por vício, há os que mentem por política, há os que mentem por caridade, há os que nada mais sabem dizer quando se põem em bicos dos pés.
Tudo está quando se diz a primeira mentira. Se somos desmacasrados, recolhemo-nos envergonhados (dessa primeirta patranha). Se a primeira mentira é aceite, aplaudida, acompanhada por comentários entudisasmados e encorajadores, aí nasce o vício da mentira.
A mentira política em geral é recedida pela fama do mentiroso, fama de habilidoso na política, duma forma geral acompanhada pela propaganda conseguida nos media, pelas estatísticas distorcidas, pela simpatia popula r do mentiroso.
A mentira caridosa é a única bem aceite por todos. Embora nem sempre distituida de hipocrisia ou de segundas intenções. Mesmo incindindo num membro familiar,nem sempre é honesta.
*
Visitante inesperado - 5 -
À minha frente começou a surgir uma miíade de pequenos objectos, translúcidos, como aqueles pequenos diamantes oblongos que cobriam as paredes de alguns templos indianos. O conjunto tonou de imediato a forma dum òvo, da minha altura meneando-se ligeiramente com um brilho próprio lindo, dourado, sem qualquer abertura. Não me atrevi a tocar-lhe. Continuou falando-me:
- Apareço-lhe nesta forma como poderia aparecer-lhe noutra qualquer forma que a minha inaginação e a minha vontade determinasse. É uma fatculdade que possuímos.
Atrevi-me a interrompe-lo:
- Mas, de tão longe, a anos de luz de distância, como veio até aqui, que é que o transportou para cá, para a Terra?
- Há muitos séculos que nos transportamos desta forma, nos raios da nossa luz que também ,é muito mais veloz que a vossa, na mesma proporção da dimensão da nossa estrela Iris em relação à vossa, o Sol. A Iris é quase cem vezes maior que o Sol pelo que a velocidade da nossa luz é de cerca de 30 milhões de quilómetros por segundo. O vosso cientista Einstein estava quase a descobri-.lo. Foi pena ter falecido tãzo cedo. Há muito tempo que descobrimos a forma de viajar na luz, num dos seus raios. Miniaturizando-nos conseguimos interpormo-nos entre os electrões da luz irisar, da luz da Iris, e que esse raio de luz seja reflectido na direcção que quisermos, neste caso na direcção dum dos vossos telescópios que observam o universo que a todos nos rodeia.
Eu continuava escutando aquele ôvo sem qualquer abertura, coberto com pequenos diamantes unidos por fios de ouro, que que me falava duma forma cativante, com uma voz suave e cativante, que de imediato me fez acreditar em tudo o que me disse.
(continua)
Visitante inesperado - 5 -
À minha frente começou a surgir uma miíade de pequenos objectos, translúcidos, como aqueles pequenos diamantes oblongos que cobriam as paredes de alguns templos indianos. O conjunto tonou de imediato a forma dum òvo, da minha altura meneando-se ligeiramente com um brilho próprio lindo, dourado, sem qualquer abertura. Não me atrevi a tocar-lhe. Continuou falando-me:
- Apareço-lhe nesta forma como poderia aparecer-lhe noutra qualquer forma que a minha inaginação e a minha vontade determinasse. É uma fatculdade que possuímos.
Atrevi-me a interrompe-lo:
- Mas, de tão longe, a anos de luz de distância, como veio até aqui, que é que o transportou para cá, para a Terra?
- Há muitos séculos que nos transportamos desta forma, nos raios da nossa luz que também ,é muito mais veloz que a vossa, na mesma proporção da dimensão da nossa estrela Iris em relação à vossa, o Sol. A Iris é quase cem vezes maior que o Sol pelo que a velocidade da nossa luz é de cerca de 30 milhões de quilómetros por segundo. O vosso cientista Einstein estava quase a descobri-.lo. Foi pena ter falecido tãzo cedo. Há muito tempo que descobrimos a forma de viajar na luz, num dos seus raios. Miniaturizando-nos conseguimos interpormo-nos entre os electrões da luz irisar, da luz da Iris, e que esse raio de luz seja reflectido na direcção que quisermos, neste caso na direcção dum dos vossos telescópios que observam o universo que a todos nos rodeia.
Eu continuava escutando aquele ôvo sem qualquer abertura, coberto com pequenos diamantes unidos por fios de ouro, que que me falava duma forma cativante, com uma voz suave e cativante, que de imediato me fez acreditar em tudo o que me disse.
(continua)
*
*
Visita inesperada - 3 -
- O nosso corpo, diferente do vosso, é revestido por uma pele diferente, uma matéria orgânica inexistente na Terra, não temos orifícios no corpo, todos os nossos sentidos manifestam-se por sons e imagens, estas aparecem ou no nosso corpo, que as reflectem outras vezes na vossa mente, por telepatia, como se estivessem a ver um filme. A absorpção dos alimentos, que necessitamos faz-se por simples contacto, a nossa pele tem o poder de assimilar tudo o que queremos assimilar, por simples contacto. E se queremos oferecer alguma coisa, veja, por exemplo, aqui tem uma maçã, que lhe ofereço.
Visita inesperada - 3 -
- O nosso corpo, diferente do vosso, é revestido por uma pele diferente, uma matéria orgânica inexistente na Terra, não temos orifícios no corpo, todos os nossos sentidos manifestam-se por sons e imagens, estas aparecem ou no nosso corpo, que as reflectem outras vezes na vossa mente, por telepatia, como se estivessem a ver um filme. A absorpção dos alimentos, que necessitamos faz-se por simples contacto, a nossa pele tem o poder de assimilar tudo o que queremos assimilar, por simples contacto. E se queremos oferecer alguma coisa, veja, por exemplo, aqui tem uma maçã, que lhe ofereço.
E vejo
surgir no ar, suspensa por algo invisivel, à minha frente, uma maçã,
daquelas muito vermelhas e luzidias, da variedade Starking.
E ele prosseguiu:
O meu corpo tem a forma dum ôvo, sem base, não se espante quando me veja aparecer, posso ter formas diferentes, uso esta porque é menos assustadora, aliás no meu planeta comunicamos quase sempre por telepatia ou outra forma de comunicação mais elevada. Mas antes de me apresentar peço-lhe que me prometa confidencialidade sobre o nosso encontro. Espero que pretenda fazer algumas perguntas
E ele prosseguiu:
O meu corpo tem a forma dum ôvo, sem base, não se espante quando me veja aparecer, posso ter formas diferentes, uso esta porque é menos assustadora, aliás no meu planeta comunicamos quase sempre por telepatia ou outra forma de comunicação mais elevada. Mas antes de me apresentar peço-lhe que me prometa confidencialidade sobre o nosso encontro. Espero que pretenda fazer algumas perguntas
Facebook © 2017
terça-feira, 17 de outubro de 2017
*
Visitante inesperado - 4 -
Um pouco hesitante peguei na maçã, que não fugiu das minhas mãos e dei-lhe uma dentada, era na realidade uma maçã. Madura e bem saborosa.
- Sinto que está gostando desse fruto - prosseguiu o estranho visitante na sua voz meio distante mas bem sonora - e ao neste mesmo tempo está pensando que eu não respondi à sua pergunta. Não o fiz para o sossegar e prepará-lo para ouvir a minha resposta.
Engoli o primeiro bocado da maçã. Na realidade estava mais calmo e senti que me perscrutava o pensamento. Ele - ou ela ainda não lhe conhecia o sexo - continuou:
- Não se preocupe que lhe adivinhe os pensamentos, no nosso planeta sempre o fazemos com os nossos patrícios só no sentido do interesse mútuo, do amor e da amizade. E respondendo àquela sua pergunta digo-lhe que a minha vinda à Terra é precisamente para vos convencer de que na amizade e no amor deve residir todo e qualquer assunto das vossas conversações. Reparámos, conhecendo a vossa história, que os povos da Terra muito falam e conversam fora do amor e da amizade, como consequência, inúmeras vezes as vossa conversas redundam em guerras e mortes. Lá no nosso Iris tal não acontece, é uma das razões porque não temos guerras ou qualquer tipo de disputas, há alguns milhões de anos. E daí sobra a nossa vontade para boas investigações e estou convencido, sabemos que também isso muito ajuda a nossa evolução.
- Isso faz-me pensar que Cristo, talvez...le
- Pode ter a certeza, Cristo foi uma dos primeiros de Iris que foi à Terra. E adivinharam, com alguma fantasia, que e ressuscitou, continuou entre nós, é um dos nossos anciões.
- Custa-me a crer que vivais tantos anos...
- Não se admire, em oitenta ou noventa anos a vossa esperança de vida aumentou vinte anos, em boa progressão. Logo, como está pensando, em mais de seis milhões de anos, na mesma proporção ...Mas atenção , há muito tempo que chegámos à conclusão que não nos interessa a vida eterna, porque sabemos, pelas nossas investigações que existem e existirão sempre outras formas de vida mais elevadas e importantes. O que nos interessa é que nos aproximemos delas e não que prossigamos eternamente afastados.
(continua)
Visitante inesperado - 4 -
Um pouco hesitante peguei na maçã, que não fugiu das minhas mãos e dei-lhe uma dentada, era na realidade uma maçã. Madura e bem saborosa.
- Sinto que está gostando desse fruto - prosseguiu o estranho visitante na sua voz meio distante mas bem sonora - e ao neste mesmo tempo está pensando que eu não respondi à sua pergunta. Não o fiz para o sossegar e prepará-lo para ouvir a minha resposta.
Engoli o primeiro bocado da maçã. Na realidade estava mais calmo e senti que me perscrutava o pensamento. Ele - ou ela ainda não lhe conhecia o sexo - continuou:
- Não se preocupe que lhe adivinhe os pensamentos, no nosso planeta sempre o fazemos com os nossos patrícios só no sentido do interesse mútuo, do amor e da amizade. E respondendo àquela sua pergunta digo-lhe que a minha vinda à Terra é precisamente para vos convencer de que na amizade e no amor deve residir todo e qualquer assunto das vossas conversações. Reparámos, conhecendo a vossa história, que os povos da Terra muito falam e conversam fora do amor e da amizade, como consequência, inúmeras vezes as vossa conversas redundam em guerras e mortes. Lá no nosso Iris tal não acontece, é uma das razões porque não temos guerras ou qualquer tipo de disputas, há alguns milhões de anos. E daí sobra a nossa vontade para boas investigações e estou convencido, sabemos que também isso muito ajuda a nossa evolução.
- Isso faz-me pensar que Cristo, talvez...le
- Pode ter a certeza, Cristo foi uma dos primeiros de Iris que foi à Terra. E adivinharam, com alguma fantasia, que e ressuscitou, continuou entre nós, é um dos nossos anciões.
- Custa-me a crer que vivais tantos anos...
- Não se admire, em oitenta ou noventa anos a vossa esperança de vida aumentou vinte anos, em boa progressão. Logo, como está pensando, em mais de seis milhões de anos, na mesma proporção ...Mas atenção , há muito tempo que chegámos à conclusão que não nos interessa a vida eterna, porque sabemos, pelas nossas investigações que existem e existirão sempre outras formas de vida mais elevadas e importantes. O que nos interessa é que nos aproximemos delas e não que prossigamos eternamente afastados.
(continua)
domingo, 15 de outubro de 2017
*
Visita inesperada - 2
Eu continuei onvindo o estranho visitante, que seguia invisivel e falando portuguès:
- Mas antes de mais, para me compreender tem de saber mais do planeta em que vivo, a que dei o nome de Iris no vosso idioma. Do meu idioma, escuso de lhe dizer o nome porque não me entederia.O vosso é composto de sons o nosso, compõe-se de sinais do nosso corpo, de emanações da nossa mente e de outros factores que só os nossos sentidos, dliferentes dos vossos, apreendem. Porque nós , habitantes do Iris, temos oito sentidos e portanto as nossas sensações e percepções são diferentes em grau muito mais elevado. Temos os sentidos primários, parecidos aos vossos, ligados ao corpo, e os sentidos elevados, ligados à mente. A vossa espécie, na Terra, segundo sei, existe há cerca de três milhões de anos, a minha, no Iris, e na vossa medida do tempo, diferenciou-.se dos outros seres do Iris, há quase onze milhões de anos e por consequência, evoluiu muito mais que a vossa, na Terra.
O visitante emudeceu durante alguns momentos e eu pensei nas ridículas imagens doutras seres doutros planetas, as imagens que na Terra nos forneciam alguns criadores de filmes e romances, os ETês, e outras figuras doutros seres, sempre com semelhanças com os humanos. Ñão o interrompi e ele prosseguiu:
(continua)
Visita inesperada - 2
Eu continuei onvindo o estranho visitante, que seguia invisivel e falando portuguès:
- Mas antes de mais, para me compreender tem de saber mais do planeta em que vivo, a que dei o nome de Iris no vosso idioma. Do meu idioma, escuso de lhe dizer o nome porque não me entederia.O vosso é composto de sons o nosso, compõe-se de sinais do nosso corpo, de emanações da nossa mente e de outros factores que só os nossos sentidos, dliferentes dos vossos, apreendem. Porque nós , habitantes do Iris, temos oito sentidos e portanto as nossas sensações e percepções são diferentes em grau muito mais elevado. Temos os sentidos primários, parecidos aos vossos, ligados ao corpo, e os sentidos elevados, ligados à mente. A vossa espécie, na Terra, segundo sei, existe há cerca de três milhões de anos, a minha, no Iris, e na vossa medida do tempo, diferenciou-.se dos outros seres do Iris, há quase onze milhões de anos e por consequência, evoluiu muito mais que a vossa, na Terra.
O visitante emudeceu durante alguns momentos e eu pensei nas ridículas imagens doutras seres doutros planetas, as imagens que na Terra nos forneciam alguns criadores de filmes e romances, os ETês, e outras figuras doutros seres, sempre com semelhanças com os humanos. Ñão o interrompi e ele prosseguiu:
(continua)
sábado, 14 de outubro de 2017
*
Visita inesperada
I
Enquanto dava o meu passeio vespertino, de súbito uma voz estranha, calma e suave, proferindo um portugues arrevesado mas perfeito, declarou-me:
- Não se perturbe, sou um habitante do planeta de nome sem tradução na sua língua, digamos que se chama Pl1, a nossa fonte de calor, o nosso sol é a estrela Iris da Cassiopeia. Como todos os habitantes do Pl1 posso estar invisivel, estado em que agora estou para não o assustar. Mais tarde, quando estivermos mais entendidos, poderei estar visivel, mostrar-lhe como me apresento e como é o meu corpo. Parece-me que está mais calmo, pergunte-me o que achar mais conveniente para nos entendermos.
Sem me perturbar, respondi-lhe:
- Pensei como pensei um muitos outros momentos, que estava a fantasiar uma voz estranha. Mas a primeira pergunta que sempre decidi fazer, a um ser estranho que me surgisse, tem sido, é: qual o motivo da sua vinda à Terra?
- Vocês são muito diferentes de nós, que habitamos o Pl1. Na forma do corpo, no vestir, no andar e também diferentes noutros domínios.Para começar, o nosso corpo tem forma variavel, não é como o vosso de cabeça, tronco e membros, essas partes dos vossos corpos que se mantem com a mesma forma, desde que nascem até que desaparecem.
(continua)
Visita inesperada
I
Enquanto dava o meu passeio vespertino, de súbito uma voz estranha, calma e suave, proferindo um portugues arrevesado mas perfeito, declarou-me:
- Não se perturbe, sou um habitante do planeta de nome sem tradução na sua língua, digamos que se chama Pl1, a nossa fonte de calor, o nosso sol é a estrela Iris da Cassiopeia. Como todos os habitantes do Pl1 posso estar invisivel, estado em que agora estou para não o assustar. Mais tarde, quando estivermos mais entendidos, poderei estar visivel, mostrar-lhe como me apresento e como é o meu corpo. Parece-me que está mais calmo, pergunte-me o que achar mais conveniente para nos entendermos.
Sem me perturbar, respondi-lhe:
- Pensei como pensei um muitos outros momentos, que estava a fantasiar uma voz estranha. Mas a primeira pergunta que sempre decidi fazer, a um ser estranho que me surgisse, tem sido, é: qual o motivo da sua vinda à Terra?
- Vocês são muito diferentes de nós, que habitamos o Pl1. Na forma do corpo, no vestir, no andar e também diferentes noutros domínios.Para começar, o nosso corpo tem forma variavel, não é como o vosso de cabeça, tronco e membros, essas partes dos vossos corpos que se mantem com a mesma forma, desde que nascem até que desaparecem.
(continua)
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
*
Durante a vida diversas sumidades vão introduzindo no nosso corpo diversas maquinetas umas com funções activas outras servindo-nos só passivamente: by-passes, talas para as hernias, pace-makers, pilares para dentaduras postiças, diafragmas nos olhos e outras que desconheço porque ainda não necessito deles, nem me interessa conhecer não vá o destino me contemplar com alguma.
No entanto - e isso é que é lamentável - ainda não ouvi falar que se descubram artefactos que auxiliem a mente, ou que a curem de mal inesperado . Que trate os deficientes de bondade, os inundados de maldade, que auxilie os que continuam na estupidez, que garanta maior memória,
E uns pózinhos que aumenem a serenidade.
Durante a vida diversas sumidades vão introduzindo no nosso corpo diversas maquinetas umas com funções activas outras servindo-nos só passivamente: by-passes, talas para as hernias, pace-makers, pilares para dentaduras postiças, diafragmas nos olhos e outras que desconheço porque ainda não necessito deles, nem me interessa conhecer não vá o destino me contemplar com alguma.
No entanto - e isso é que é lamentável - ainda não ouvi falar que se descubram artefactos que auxiliem a mente, ou que a curem de mal inesperado . Que trate os deficientes de bondade, os inundados de maldade, que auxilie os que continuam na estupidez, que garanta maior memória,
E uns pózinhos que aumenem a serenidade.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
*
Assim que ocupam as cadeiras do poder, os nossos governantes socialistas parecem infectados com o virus da mudança: mudam os sentidos do trânsito nas cidades, mudam as leis, mudam os códigos e até mudam as vontades de muitos. Por força da ingenuidade por novatos na governação, jogam ao calhas,por vezes acertam, o que é bom para o cidadão, outras vezes erram, desgostando e aborrecendo os seus patrícios.
Triste é que quase todos necessitem de um mais anos para aprender a bem governar. Mas como nem todos podemos ser inteligentes acima da média e porque os eleitos foram escolhidos a dedo para as listas e não sempre por méritos confirmados, daí resulta como se compreenderá, que eles, mais erram que acertam.
Assim que ocupam as cadeiras do poder, os nossos governantes socialistas parecem infectados com o virus da mudança: mudam os sentidos do trânsito nas cidades, mudam as leis, mudam os códigos e até mudam as vontades de muitos. Por força da ingenuidade por novatos na governação, jogam ao calhas,por vezes acertam, o que é bom para o cidadão, outras vezes erram, desgostando e aborrecendo os seus patrícios.
Triste é que quase todos necessitem de um mais anos para aprender a bem governar. Mas como nem todos podemos ser inteligentes acima da média e porque os eleitos foram escolhidos a dedo para as listas e não sempre por méritos confirmados, daí resulta como se compreenderá, que eles, mais erram que acertam.
Subscrever:
Mensagens (Atom)