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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

*Visitante inesperado - 13 -
             Principiei pela matriarca da família. Descrevi a aparição.  Escutou-me sem manifestar qualquer surpresa,  mantendo-se calada apenas falou quando principiei a relatar o que primeiro escutei do visitante, informando-me donde vinha, como se desloca e viaja, A minha esposa quando lhe descrevia o cilindro doirado, só nessa altura sorriu, dizendo:
                  - Foste influenciado por aquele filme na televisão...
                  - Já esperava essa tua reacção, mas repara que o visitante que me apareceu, primeiro  surgindo-me naquela voz calma e só depois de alguns minutos das suas informações, aparecendo no tal cilindro doirado,com aqueles diamantes unidos por fios de ouro, diamantes semelhantes aos que os indianos incrustavam as colunas dum templo que visitámos quando fomos à  India. Lembras-te que nessas colunas só víamos os buracos onde estiveram os diamantes, destes nem um, não sei se era uma treta do nosso guia. Mas aquele cilindro dourado...
           Não me deixou continuar :
                   - Olha, leva os pratos, vamos trazer o almoço.
           Na tarde desse dia,como quase todos os dias, esteve connosco o nosso neto Frederico. Desviei-o dos seus jogos no telemovel. Escutou-me com atenção, nem me deixou chegar ao cilindro doirado:
                  - Avô parece-me que já vi essa história na televisão.
                  - Tu viste os étês do costume, com um olho ou dois, com corpo, braços e pernas, quartos num laboratório enviando tipos para séculos anteriores ou posteriores ao nosso, etecetera. Mas este visitante é diferente. E voltou ao seu smartfone.
(continua)
                             
   

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