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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não descendemos de outro cérebro ?


            Um dos jornais diários de ontem deu-.nos a notícia de que um grupo de cientistas americanos chegou à conclusão de que não há vida depois da morte. E que as manifestações de maior lucidez que indivíduos que recuperaram após o regresso das "portas da morte" , algumas alucinações como as "luzes ao fim do túnel " e outras revelações, se devem a uma maior actividade cerebral quando o cérebro sente a proximidade da morte.
            Como  é possível que cientistas possam crer e fazer crer que descobriram essa verdade insofismável de que não haverá vida após a morte do corpo,incluindo a morte cerebral.?
            Para mim só demonstram que desconhecem o que são no universo, a partícula ínfima que todos somos. E que é muito arrojado pretender - por mais experiências que hajam feito - pretender que estamos próximos do infinito, se tal será possível nalgum tempo. E também parecem demonstrar, embora esses cavalheiros sejam conceituados cientistas, que são  perfeitamente conhecedores do que é um electrão. Se ainda se desconhece o que contem um electrão, se ainda se desconhece o que contem o núcleo que lhe está agregado ! Que tem uma estrutura complicada e mal conhecida ! Se ainda não sabemos a que leis ou regras obedecem e porquê, reunidos em feixes nos transmitem imagens e sons diferentes e provavelmente muitas outras coisas ? Que estamos tão longe  do infinito como do infinitésimo ?
            Quando se interrompe uma corrente eléctrica, sabe.se que se transmite uma mensagem : um som e até talvez uma micronésima imagem.. Que podem ser captados por um aparelho da mesma família. Houve portanto uma transmissão de um som, duma imagem ou de uma mensagem. Transmissão que é efectuada pelos electrões e quase de certeza com uma colaboração activa do ou dos núcleos que lhes estão associados. Não será uma conclusão aceitável que os electrões e os núcleos terão também o seu ADN, provavelmente muito mais complexo que o  dos humanos ?
              Nos últimos três milhões de anos - um micronésimo da eternidade - o homem começou por descobrir o seu corpo, e agora,  há pouco, tempo , talvez há pouco mais de cinco mil anos, começou a descobrir o seu espírito.Mas ainda deve faltar muito, talvez mais outros três milhões de anos, para descobrir de onde veio o seu espírito. Donde veio o seu corpo, já sabe.
              Talvez um dia venha a descobrir que o seu espírito veio para o seu cérebro transportado por um feixe de electrões que partiu  doutro cérebro que se apagou e que foi gerado a partir do  ADN transportado nos electrões.
              Oxalá que não me queimem numa fogueira como quiseram queimar quem demonstrou que o Sol não anda à roda da Terra .
  
                  

1 comentário:

Estela disse...

Belo pensamento! Eu, como química que sou, acredito na força dos electrões.

Quando cai a chuva
E a terra desprende
Seu cheiro acre e morno...
Eu me transporto a outras eras...
Minh'alma queimada
Na fogueira da Inquisição.
(de minha autoria)

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