O segundo livro irá constar de parte das 527 mensagens que escrevi até hoje, neste blog. Com algumas excepções, de prosa ou de poesia, sempre referenciadas com as " " " " do costume, indicando o seu autor e com que pretendo amenizar e enriquecer o restante é tudo de minha autoria e responsabilidade.Excepções de autores já falecidos há muito.
O mais provável é que não seja editado por uma das editoriais da nossa praça e distribuído por alguma das empresas que a tanto se dedicam. Pediram-me seis mil euros pela publicação do primeiro que escrevi e que
intitulei #sonho com sorte# Quem quiser ler este,. peça-mo, farei como com o segundo, envia-lo-ei por email desde que me enviem o vosso endereço electrónico..E de graça, claro.
As mensagens seleccionadas para este segundo livro foram escolhidas entre as 527 mensagens, por pessoa amiga, que citarei no prólogo, se ela me autorizar.
Anunciarei a data em que estará ao vosso dispor
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Ai o calor !
O calor dilata os corpos, diz a física, ensinaram-nos na escola e aprendemos também na vida. Torna-nos pachorrentos, sentados na vida, resignados com o que já está, observando e só vendo depois, escutando esta maravilha do nosso mundo, à nossa disposição, ainda sem termos de pagar imposto para olhar à volta.Sim, podeis crer que mais dia menos dia , depois do imposto sobre o ar que respiramos, sobre a sombra que fazemos, mais dia menos dia aparecerá o imposto sobre olhar : só olhar em frente terá a taxa menor, com dedução fiscal considerável para os que mantenham olhar em frente mais de 24 horas. Olhar à volta terá uma taxação complicadíssima (os inteligentes sabem porquê, não digo, já esqueci, não pretendo que me chamem reaccionário) , olhar para cima, sabemos, preveniram-nos, estará sujeito a uma grande taxa, salvo se acompanhada de assobio suave.
Pensar e manifestar pensamentos, terá a taxa máxima, E em muitas situações constituirá justa causa para instauração dum processo judicial, e provável prisão preventiva.
E será um dos delitos que permite a instalação de escutas e de "chips" em tudo o que o arguido use.
Consta que a união europeia propôs e aprovou com 99.9 % dos votos, essa medida.,Se esta é ou não salutar, desculpem, sou um cobardolas, não respondo. Isto até pode ser lido por alguns responsáveis(*) da nossa praça..
(*)vocábulo em vias de extnção, dada a raridade da espécie.
Pensar e manifestar pensamentos, terá a taxa máxima, E em muitas situações constituirá justa causa para instauração dum processo judicial, e provável prisão preventiva.
E será um dos delitos que permite a instalação de escutas e de "chips" em tudo o que o arguido use.
Consta que a união europeia propôs e aprovou com 99.9 % dos votos, essa medida.,Se esta é ou não salutar, desculpem, sou um cobardolas, não respondo. Isto até pode ser lido por alguns responsáveis(*) da nossa praça..
(*)vocábulo em vias de extnção, dada a raridade da espécie.
domingo, 29 de agosto de 2010
Sinais postiços
Lembram-se daqueles sinais postiços que as meninas e as senhoras de antigamente, há 40 ou mais anos, punham na cara ou noutras partes do corpo ? Era uma moda de então, agora substituídos pelos "pierce" , com muito menor originalidade. Pois essa moda iniciou-se há alguns séculos atraz, quando as raparigas e as senhoras, atacadas pela varíola, pretendiam esconder os sinais deixados na pele pela doença..O "rouge" e o pó de arroz, completavam e aprimoravam o processo.
Mais difícil então era ocultar os efeitos sudoríferos e a existência de certa fauna, motivados pela raridade dos banhos e pelas fartas cabeleiras postiças.
Mais difícil então era ocultar os efeitos sudoríferos e a existência de certa fauna, motivados pela raridade dos banhos e pelas fartas cabeleiras postiças.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Analisando
Analisando os meus interesses vou entrando numa conclusão. Parece-me inútil saber quantos frequentadores, visitantes têm as mensagens dos meus dois blogs. Se forem apenas quatro ou cinco e que sorriem ao lê-los, que apreciem a maior ou menor originalidade dos temas abordados, que tirem algum sumo do que lêem, que falem deles com o marido, com os filhos ou com os amigos, já é bastante.Em particular porque assim se começam as amizades, se cimentam os convívios, se desperta por vezes, a vontade de beber mais da mesma fonte.
E escrevendo um livro, alegramos-nos de forma semelhante.O prazer de encontrar na pesquisa o que procurávamos, viver a vida das personagens que criámos,
Talvez seja essa a razão porque leio um livro, qualquer livro por menos bom que seja, até ao fim : querer também partilhar um pouco do gozo de quem o escreveu.
E escrevendo um livro, alegramos-nos de forma semelhante.O prazer de encontrar na pesquisa o que procurávamos, viver a vida das personagens que criámos,
Talvez seja essa a razão porque leio um livro, qualquer livro por menos bom que seja, até ao fim : querer também partilhar um pouco do gozo de quem o escreveu.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Vou e vollta
Vou e volto
Dou voltas e reviravoltas
Saltos dentro de mim
Sem sentir se são voltas ou reviravoltas
Sei que vou andando, ou caminhando, nem ao físico obedecendo
Num bem estar de águas mornas
Sem sentir qualquer desgosto ou solidão
Sigo aquele apelo de procurar o que tenho de bom dentro da memória
E aquele desejo insano de escrever
Alguma daquelas "cartas de amor,como as outras, ridículas(*)"
Como disse o maior poeta do mundo
E a tamanha vontade de dar voltas e reviravoltas atrás, no tempo
E dar comigo sentado num café de Lisboa
E ler, em primeira mão uma quadra, que ele acabou de escrever:
"Há luz no tojo e no brejo
Luz no ar e no chão
Há luz em tudo que vejo,
Não no meu coração.(*)"
(*)Fernando Pessoa(1888-1935)
Dou voltas e reviravoltas
Saltos dentro de mim
Sem sentir se são voltas ou reviravoltas
Sei que vou andando, ou caminhando, nem ao físico obedecendo
Num bem estar de águas mornas
Sem sentir qualquer desgosto ou solidão
Sigo aquele apelo de procurar o que tenho de bom dentro da memória
E aquele desejo insano de escrever
Alguma daquelas "cartas de amor,como as outras, ridículas(*)"
Como disse o maior poeta do mundo
E a tamanha vontade de dar voltas e reviravoltas atrás, no tempo
E dar comigo sentado num café de Lisboa
E ler, em primeira mão uma quadra, que ele acabou de escrever:
"Há luz no tojo e no brejo
Luz no ar e no chão
Há luz em tudo que vejo,
Não no meu coração.(*)"
(*)Fernando Pessoa(1888-1935)
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Falando de gavetas
Na segunda mensagem que escrevi neste blog eu disse,de minha inteira autoria e responsabilidade : eu sou como aquelas gavetas, que quando as queremos abrir, à primeira encravam, à segunda entortam e à terceira lá vêm para cá.
Sempre gostei de abrir gavetas, em particular nos móveis antigos.E de pesquisar os lugares e recônditos das casas onde eu vivia. Os meus avós tinha um sótão enorme na sua casa. Subíamos para lá por uma escada íngreme, sem luz, de degraus muito altos, cada qual rangendo uma nota diferente. Lá em cima, por umas frestas finas entrava alguma luz por uns ténues raios povoados de poeira. E eu pesquisava o espólio existente começando sempre pelo berço de canas, como o chamavam lá em casa. Estava suspenso nas pontas em dois eixos assentes em duas colunas verticais de canas e sobre esses eixos o berço movia-se para embalar a criança. Um berço de um metro de comprimento, que sempre me fazia pensar porque o teriam feito tão comprido. Tinha sido o berço da minha avó, da minha mãe e eu e dois dos meus irmãos, também lá fomos embalados.
Um dia, com a costumada curiosidade infantil dos meus sete anos de idade, perguntei à minha avó :
- Oh avó porque é que aquele berço que está no sótão é tão comprido, é o maior berço que eu já vi?
- Olha menino, é muito comprido para caber lá a língua dos meninos, tão compridas como a tua !
O meu Pai, que sempre tinha uma resposta raziável para o que lhe perguntavam, disse-me que o berço de canas era assim de comprido para os bébés se mexerem e refastelarem à vontade.
A minha avô, como todas as avós que eu conheci, era orgulhosamente incapaz de dizer "não sei !".
Sempre gostei de abrir gavetas, em particular nos móveis antigos.E de pesquisar os lugares e recônditos das casas onde eu vivia. Os meus avós tinha um sótão enorme na sua casa. Subíamos para lá por uma escada íngreme, sem luz, de degraus muito altos, cada qual rangendo uma nota diferente. Lá em cima, por umas frestas finas entrava alguma luz por uns ténues raios povoados de poeira. E eu pesquisava o espólio existente começando sempre pelo berço de canas, como o chamavam lá em casa. Estava suspenso nas pontas em dois eixos assentes em duas colunas verticais de canas e sobre esses eixos o berço movia-se para embalar a criança. Um berço de um metro de comprimento, que sempre me fazia pensar porque o teriam feito tão comprido. Tinha sido o berço da minha avó, da minha mãe e eu e dois dos meus irmãos, também lá fomos embalados.
Um dia, com a costumada curiosidade infantil dos meus sete anos de idade, perguntei à minha avó :
- Oh avó porque é que aquele berço que está no sótão é tão comprido, é o maior berço que eu já vi?
- Olha menino, é muito comprido para caber lá a língua dos meninos, tão compridas como a tua !
O meu Pai, que sempre tinha uma resposta raziável para o que lhe perguntavam, disse-me que o berço de canas era assim de comprido para os bébés se mexerem e refastelarem à vontade.
A minha avô, como todas as avós que eu conheci, era orgulhosamente incapaz de dizer "não sei !".
Uma credora que eu tenho
Chama-se Marta.Estou pagando-lhe uma parte da minha dívida recomendando a quem gosta de ler boas mensagens que vejam o seu blog www.há vida em Marta.com Ficarão com mais uma credora.
O que ela escreve vale muito, não se lê todos os dias.
O que ela escreve vale muito, não se lê todos os dias.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Muito referimos, muito empregamos na escrita, temas que em todas as épocas foram a base de dramas, comédias, novelas e poesias : o amor, a paixão,o drama, a felicidade,a traição, a fantasia, a criatividade.E outros, muitos outros.
No entanto existem assuntos que são desenvolvidos de forma mais rara no teatro e na literatura, nas telenovelas, embora por vezes apareçam como elementos que enriquecem algumas cenas dos filmes ou de situações nos enredos que o escritor cria.: as dificuldades sofridas pelos personagens, surpresas surgidas com maior ou menor oportunidade, atitudes insólitas e pouco prováveis modificando por completo o rumo da vida de cada um.
No fim de contas a vida que percorremos também, é assim mesmo. Que na aparência se resumiu, para os outros a uma história vulgar, de uma mulher ou de um homem vulgares, mas que na realidade foi recheada de acontecimentos só conhecidos dos próprios, e que quase sempre ocupam um lugar priveligeado e importante nas suas memórias.
E que raramente entra nas nossas conversas.
No entanto existem assuntos que são desenvolvidos de forma mais rara no teatro e na literatura, nas telenovelas, embora por vezes apareçam como elementos que enriquecem algumas cenas dos filmes ou de situações nos enredos que o escritor cria.: as dificuldades sofridas pelos personagens, surpresas surgidas com maior ou menor oportunidade, atitudes insólitas e pouco prováveis modificando por completo o rumo da vida de cada um.
No fim de contas a vida que percorremos também, é assim mesmo. Que na aparência se resumiu, para os outros a uma história vulgar, de uma mulher ou de um homem vulgares, mas que na realidade foi recheada de acontecimentos só conhecidos dos próprios, e que quase sempre ocupam um lugar priveligeado e importante nas suas memórias.
E que raramente entra nas nossas conversas.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Ainda Pascal
São com frequência muito empregues as expressões "grão de areia de Pascal" e "abismo de Pascal" . A primeira refere o grão de areia que se introduziu na uretra de Cromwell, provocando a sua morte e impedindo que desferisse um golpe profundo em toda a cristandade e na família real. A outra expressão, referindo-se às alucinações que Pascal sofria após um acidente que sofreu em Paris, usa-se hoje, para referir a dificuldade de alguns problemas sociais e morais.
E outra citação, de autoria de Pascal :
" Nenhuma outra religião, a não ser a cristã, conheceu que o homem é a mais excelente criatura, e ao mesmo tempo, a mais miserável".
Prometo não citar mais Pascal,deixo-o para o "Faço tenção" depois de ali terminar as citações do padre António Vieira. As por mim escolhidas nos seus sermões. Porque decerto ele pronunciou muitas mais, dignas de citar, durante a sua vida. .
E outra citação, de autoria de Pascal :
" Nenhuma outra religião, a não ser a cristã, conheceu que o homem é a mais excelente criatura, e ao mesmo tempo, a mais miserável".
Prometo não citar mais Pascal,deixo-o para o "Faço tenção" depois de ali terminar as citações do padre António Vieira. As por mim escolhidas nos seus sermões. Porque decerto ele pronunciou muitas mais, dignas de citar, durante a sua vida. .
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Pascal
Pascal foi um daqueles homens, mencionados numa mensagem deste blog, no dia 10 deste mês que morrendo muito novo, apenas com 39 anos de idade, certamente desapareceu porque seria muito mais útil noutro lugar do Universo. Foi um indivíduo excepcional nas matemáticas, descobriu as bases da geometria euclidiana : apenas com dezasseis anos escreveu um tratado que foi considerado o mais importante depois de Arquimedes, tendo-o Descartes elogiado profusamente. Aos dezoito anos de idade, inventou uma máquina de calcular, descobriu diversas leis da física, publicou matéria sobre o cálculo das probabilidades, e nas letras publicou pensamentos filosóficos e novidades, na lógica.
Eis uma citação de sua autoria, cujos dois primeiros períodos são muito conhecidos
:
" O coração tem suas razões, que a razão não conhece : sabe-se isso em mil coisas."
Eis uma citação de sua autoria, cujos dois primeiros períodos são muito conhecidos
:
" O coração tem suas razões, que a razão não conhece : sabe-se isso em mil coisas."
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Entrando na vida
Entramos no mar, sabendo que está calmo,mas que pode haver tempestade ; entramos na estrada sabendo que é boa de percorrer, mas que pode haver acidentes ; entramos em casa sabendo que nos aguardam bons momentos, mas que poderão surgir contrariedades.
Contudo, entramos na vida nada sabendo.
Contudo, entramos na vida nada sabendo.
A pesca de alguns
Há homens que pescam com o anzol, há homens que pescam com a espada, há homens que pescam com a política. Eles iscam, eles enganam, eles engodam.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Deus não desperdiça seja o que for
Numa estatística que tenho feito ao longo desta vida, constato que :
- Muitas senão todas, as mulheres e homens que desapareceram numa idade abaixo da chamada esperança de vida, foram pessoas sobressalentes, notáveis, excepcionais na sua contribuição para a humanidade,
- Outras, mais ou muito mais longevas, foram insubstituíveis até à sua morte.
- Excepções, talvez de gente cuja acção foi desconhecida.
Eu, com idade já bastante acima da tal esperança de vida, nada fiz de bem para a humanidade. Só tentei proteger as árvores, as plantas, as flores.E não prejudicar os meus semelhantes. Não é "falsa modéstia", porque vejo o que tantos outras e outros fizeram, tendo chegado à minha idade. Haverá excepções, mas já aprendi e consegui libertar-me do negativo..
E toda essa gente de grande valor que por cá tanto fizeram, porque partiram tão cedo ? Uma da razões, talvez a principal que encontro, é porque eram mais necessárias noutro ponto ou noutra vida.
Não acredito que Deus desperdice seja o que for.
- Muitas senão todas, as mulheres e homens que desapareceram numa idade abaixo da chamada esperança de vida, foram pessoas sobressalentes, notáveis, excepcionais na sua contribuição para a humanidade,
- Outras, mais ou muito mais longevas, foram insubstituíveis até à sua morte.
- Excepções, talvez de gente cuja acção foi desconhecida.
Eu, com idade já bastante acima da tal esperança de vida, nada fiz de bem para a humanidade. Só tentei proteger as árvores, as plantas, as flores.E não prejudicar os meus semelhantes. Não é "falsa modéstia", porque vejo o que tantos outras e outros fizeram, tendo chegado à minha idade. Haverá excepções, mas já aprendi e consegui libertar-me do negativo..
E toda essa gente de grande valor que por cá tanto fizeram, porque partiram tão cedo ? Uma da razões, talvez a principal que encontro, é porque eram mais necessárias noutro ponto ou noutra vida.
Não acredito que Deus desperdice seja o que for.
Continuo com o copo cheio
Tenho que fazer algumas compras, abrir os cordões à bolsa e abandonar as poupanças. Não o levarás contigo. Ainda que só me transportem daqui a mais de vinte anos ou mais - mas com saúde, pelo menos com esta saúde. Com menos dinheiro para comprar o que nos apetece, que a inflação (negativa segundo a costumada falsidade dos governos nesta matéria).vai roendo,comendo, triturando. Mas não me importo, algum dia um senhor com poder para tanto, irá acabar com o dinheiro e oferecer-me aquilo que eu agora tenho de comprar : um sorriso. "Tonterias" dirão. Mas quando não conseguimos fabricar seja o que for e a desejamos, para satisfazer o impulso temos de a comprar, ou resignarmo-nos. E eu nunca fui nem serei de resignações, nem com a vida me resigno ! Por isso e por tantos outros motivos, continuo a pesquizar o que o meu cérebro me pode dar, por isso continuo a admirar-me de como evoluem os netos e os bisnetos nos seus físicos mas principalmente nos seus espíritos.
E continuo a beber do meu copo meio cheio de fantasia, meio cheio de esperança.
Um copo que não é de vidro : é feito de liberdade.
E continuo a beber do meu copo meio cheio de fantasia, meio cheio de esperança.
Um copo que não é de vidro : é feito de liberdade.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Mais incêndios
É uma vergonha. o que se passa em Portugal. No dia 10 deste mês referi este problema. Continuamos sem ver qualquer reacção importante por parte dos políticos. Talvez seja conveniente que essa desgraça continue a assolar o nosso país, ainda não há futebol, ou antes, o futebol começa hoje em grande, já temos a partir de hoje outro meio de desviar as atenções de 6 ou 7 milhões de portugueses, esquecendo este e os outros grandes problemas que, a médio prazo vão ainda ser maiores, mais contundentes, mais nefastos.De planos para todos os problemas, pouco ou nada que se traduza em concreto. Em dois dias poder-se-ia gizar planos nos seguintes domínios :
- Vigilância mais eficaz das zonas com floresta.
- Conhecer nas regiões onde há poucos e fracos incêndios, e as razões porque tal se verifica.Gizar um plano para proceder de forma similar.
- Plano de reflorestação intensiva.. O plano do eng. silvicultor Azevedo Gomes na serra de Monchique, após o 25 de Abril foi exemplar e poderá servir de base.
- Plano de emparcelamento da pequena propriedade florestal, no norte de Portugal, como p.ex. os espanhóis adoptaram com grande sucesso na Galiza, nos anos de 1960 a 1990 . Se não são capazes, pelo menos procurem copiar e, se possível, adaptar,
- Lançar, como fizeram os israelitas há muitos anos, uma campanha nacional "cada adulto planta uma árvore por ano e trata dela nos primeiros dois anos"
Se não somos capazes de nos mobilizar, como iremos ficar ?.
- Vigilância mais eficaz das zonas com floresta.
- Conhecer nas regiões onde há poucos e fracos incêndios, e as razões porque tal se verifica.Gizar um plano para proceder de forma similar.
- Plano de reflorestação intensiva.. O plano do eng. silvicultor Azevedo Gomes na serra de Monchique, após o 25 de Abril foi exemplar e poderá servir de base.
- Plano de emparcelamento da pequena propriedade florestal, no norte de Portugal, como p.ex. os espanhóis adoptaram com grande sucesso na Galiza, nos anos de 1960 a 1990 . Se não são capazes, pelo menos procurem copiar e, se possível, adaptar,
- Lançar, como fizeram os israelitas há muitos anos, uma campanha nacional "cada adulto planta uma árvore por ano e trata dela nos primeiros dois anos"
Se não somos capazes de nos mobilizar, como iremos ficar ?.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Não me canso, nem me resigno
O meu livro "sonhos com sorte" foi recusado por uma editora. Mas tenho esperança que um dia seja editado, talvez até depois que eu desapareça deste mundo. Está a ser traduzido para chileno, que é uma língua com origem no espanhol. E tenho uma promessa de que seja editado no Chile. Mas aqui, para quem o quiser ler, está à vossa disposição, basta que me enviem o vosso endereço de e-mail. E é grátis, não têm de comprar um jogo de panelas, um "bibelot" de Sevres ou um perfume. Nada. O livro pouco vale, mas tem uma mensagem, uma ideia principal : acabar com o dinheiro.
Que ninguém, de uma forma "democrática" , quer discutir.
E o homem, tem destas raridades.
Como esta, a de discutir como acabar o dinheiro. Este, que dia a dia o faz sofrer mais, aguentando perdidamente..
Até muitos daqueles que o têem com abundância !.
Que ninguém, de uma forma "democrática" , quer discutir.
E o homem, tem destas raridades.
Como esta, a de discutir como acabar o dinheiro. Este, que dia a dia o faz sofrer mais, aguentando perdidamente..
Até muitos daqueles que o têem com abundância !.
Pensar, inovar, criar
Porque será que não aparece um programa para o ensino desde os primeiros anos de idade, baseado no pensamento, na inovação, na criatividade ?
Porque será que não surge um movimento mundial no sentido de descobrir as grandes fortunas e a forma com foram obtidas ?
E porque será - como temos visto apontado com bastante timidez nalguns periódicos e nalgumas TVs -que em muitos países (Portugal, Espanha, França, Inglaterra e muitos outros ditos países democráticos) não surjam programas desses ?
Ora porquê !
Porque não querem que os jovens aprendam a pensar, a inovar, e obtenham criatividade !
Ora porquê ...
Porque querem nivelar todos pela mediania, se possível abaixo da média no momento.
E essa luta, essa luta infernal deles e dos seus mentores, continua.!
Mas os meus parentes indianos, esses, estão a dar a volta.
Porque será que não surge um movimento mundial no sentido de descobrir as grandes fortunas e a forma com foram obtidas ?
E porque será - como temos visto apontado com bastante timidez nalguns periódicos e nalgumas TVs -que em muitos países (Portugal, Espanha, França, Inglaterra e muitos outros ditos países democráticos) não surjam programas desses ?
Ora porquê !
Porque não querem que os jovens aprendam a pensar, a inovar, e obtenham criatividade !
Ora porquê ...
Porque querem nivelar todos pela mediania, se possível abaixo da média no momento.
E essa luta, essa luta infernal deles e dos seus mentores, continua.!
Mas os meus parentes indianos, esses, estão a dar a volta.
Avareza nos agradecimentos
Quem agradece aos pais o muito que lhe ensinaram ? E em particular à sua mãe ? Talvez 0,0001 dos humanos. As razões do costume : não pedimos para nascer (sabemos se não ?), isso é a função, a obrigação dos pais (e quais são as dos filhos?), é a vida (e não é a tua?), etc.. E custa tão pouco agradecer, somos em geral tão pouco agradecidos, agradecidos com amor não o agradecimento do género do obrigado,gracias, merci, thank you, spassiba, que se solta de forma automática, como se expira o ar dos pulmões ou como se dá um passo normal numa caminhada. E no entanto, os senhores que me lêem (e os que não me lêem) já empregaram um minuto do vosso tempo precioso a pensar quanto aprenderam nos primeiros dois, três anos de vida ? As palavras da nova língua que aprenderam, tão diferente da que talvez noutra vida terão aprendido, imaginem passar do hebraico, do chinês ou do coreano para este português tão rico de palavras ; o conhecimento da imensidão de pessoas, de objectos, de animais, em imagens que os olhos vão aprendendo a distinguir; os mil cheiros e sabores novos ; o frio, o calor, as dores no corpo. Enfim, um sem número de sensações. E em particular, aprender a sorrir e a chorar : as suas causas e os seus efeitos.
E às nossas mães devemos, nesses primeiros anos, a maior parte de tudo isso, raramente agradecendo.Não tendo pedido para nascer (sabe-se lá?).
Nem falando daqueles nove meses e do minuto final quando por aqui aparecemos.
Obrigado, muito obrigado, minha Mãe !
E às nossas mães devemos, nesses primeiros anos, a maior parte de tudo isso, raramente agradecendo.Não tendo pedido para nascer (sabe-se lá?).
Nem falando daqueles nove meses e do minuto final quando por aqui aparecemos.
Obrigado, muito obrigado, minha Mãe !
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Jesus Valderrabano Aguirre
Teria ontem celebrado o seu 103º aniversário se não tivesse morrido quase com 94 anos. De físico e feitio castelhanos, era um homem excepcional. Não por ser meu sogro - até não tínhamos uma relação de amigos, porque eu mantive afastada a sua úrica filha em Angola e em Portugal. Só nos víamos e convivíamos por curtos períodos, nos aniversários ou nas festas anuais do Natal e da Páscoa. e nas curas férias de verão.
Com a idade de 17 anos iniciou a sua vida profissional nos correios de Espanha., distribuindo o correio nos "vagãos" de correio dos comboios do norte daquele país.Lá, como cá, os comboios não tinham aquecimento e quem conhece o inverno do norte de Espanha poderá ter uma ideia do que seria passar as noites naqueles "vagãos" , entre Burgos e Salamanca ou entre Burgos e Palência.
Depois da guerra civil de Espanha, já casado e com uma filha e três filhos, foi transferido para a sede dos correios, em Madrid. Quando o conheci, em 1952 ascendera pouco antes ao cargo de chefe de construções dos correios de Espanha, Que, nessa época estavam em plena reconstrução. Os salários eram muito baixos e, com quatro filhos na universidade e o mais novo, nascido em Madrid,. no liceu, apesar da ajuda da esposa que vendeu tudo o que tinha, ainda teve que trabalhar mais duas a três horas por dia, como funcionário administrativo, num ministério , regressando a casa, normalmente por volta das 21 horas.
Nunca aceitou subornos, nunca se envolveu na política, nunca fez mal a ninguém. Talvez por tudo isso, não era muito conhecido, nem morreu rico. Mas era muito apreciado nos correios, por funcionários de todas as categorias, como tive oportunidade de constatar pessoalmente, E por isso, como recompensa pelos serviços prestados o general Franco promoveu-o a sub-director geral dos correios, lugar que ocupou ainda durante muitos meses, até que se reformou aos setenta anos.
Além da grande homenagem que então lhe prestaram, quero aqui também prestar-lhe a minha.
Sei que ainda há homens daquele quilate, como ele, desconhecidos .
E raros, infelizmente.
Com a idade de 17 anos iniciou a sua vida profissional nos correios de Espanha., distribuindo o correio nos "vagãos" de correio dos comboios do norte daquele país.Lá, como cá, os comboios não tinham aquecimento e quem conhece o inverno do norte de Espanha poderá ter uma ideia do que seria passar as noites naqueles "vagãos" , entre Burgos e Salamanca ou entre Burgos e Palência.
Depois da guerra civil de Espanha, já casado e com uma filha e três filhos, foi transferido para a sede dos correios, em Madrid. Quando o conheci, em 1952 ascendera pouco antes ao cargo de chefe de construções dos correios de Espanha, Que, nessa época estavam em plena reconstrução. Os salários eram muito baixos e, com quatro filhos na universidade e o mais novo, nascido em Madrid,. no liceu, apesar da ajuda da esposa que vendeu tudo o que tinha, ainda teve que trabalhar mais duas a três horas por dia, como funcionário administrativo, num ministério , regressando a casa, normalmente por volta das 21 horas.
Nunca aceitou subornos, nunca se envolveu na política, nunca fez mal a ninguém. Talvez por tudo isso, não era muito conhecido, nem morreu rico. Mas era muito apreciado nos correios, por funcionários de todas as categorias, como tive oportunidade de constatar pessoalmente, E por isso, como recompensa pelos serviços prestados o general Franco promoveu-o a sub-director geral dos correios, lugar que ocupou ainda durante muitos meses, até que se reformou aos setenta anos.
Além da grande homenagem que então lhe prestaram, quero aqui também prestar-lhe a minha.
Sei que ainda há homens daquele quilate, como ele, desconhecidos .
E raros, infelizmente.
Incêndios: meios de os combater, antes que se intensifiquem e antes que surjam rjam.
O nosso país sofre outra tremenda onda de incêndios. Felizmente que aqui no Algarve não temos sofrido desse mal. Montado há bastantes anos com sucesso pelo eng.. silvicultor Matos Fortuna, continua a ser muito útil o serviço de vigilância de incêndios na serra de Monchique e noutros locais do Algarve. Segundo ele me disse também existe esse serviço em muitas zonas do norte do nosso país onde estão ocorrendo muitos dos incêndios florestais actuais. A razão da diferença é que lá, como vêm observando os bombeiros, actuam criminosamente alguns incendiários, o que verificam pela forma como muitos dos incêndios se iniciam : quase ao mesmo tempo, em vários locais em zonas normalmente de difícil acesso. Pelo que os pequenos focos de fogo posto, se propagam com rapidez. e dificilmente se controlam e extinguem.
Mas os responsáveis pelo combate a estes crimes deveriam reparar nisto : há zonas do país, extensamente povoadas de floresta, onde raramente há incêndios e, os poucos que surjam, sempre combatidos e extintos com facilidade.. Como em toda a zona entre Grândola e Alcácer do Sal.. Vão lá e perguntem a alguns habitantes porque por ali não grassam incêndios nem incendiários. No ano passado fiz essa pergunta a vários habitantes de Alcácer. A resposta foi sempre a mesma : há todos os anos uma boa vigilância e os poucos incendiários que existiam, desapareceram há muitos anos.
Vão lá e conversem um pouco. Perceberão a eficácia do processo.
Como eu percebi e este ano continuamos a verificar.
Mas os responsáveis pelo combate a estes crimes deveriam reparar nisto : há zonas do país, extensamente povoadas de floresta, onde raramente há incêndios e, os poucos que surjam, sempre combatidos e extintos com facilidade.. Como em toda a zona entre Grândola e Alcácer do Sal.. Vão lá e perguntem a alguns habitantes porque por ali não grassam incêndios nem incendiários. No ano passado fiz essa pergunta a vários habitantes de Alcácer. A resposta foi sempre a mesma : há todos os anos uma boa vigilância e os poucos incendiários que existiam, desapareceram há muitos anos.
Vão lá e conversem um pouco. Perceberão a eficácia do processo.
Como eu percebi e este ano continuamos a verificar.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Mais descobrimentos
Fico encantado com as coisas que não me acontecem, com as efemérides interessantes que não sucedem, com as minhas tentativas constantes de entrar no impossível, de desvendar os mistérios do que não existe, de provar o que os meus cinco sentidos não alcançam. Podem crer, é um mundo enorme, interessante
esse. outro universo. Que não deixa de fazer parte da vida de qualquer um.Todos o temos cá dentro a tentar sair,como o ar quer sair do balão. Deixem-me que vos explique : é como entrar dentro do escuro, um completo e total escuro, dentro dum silêncio completo e total, dentro do nada mais que nada, e procurar e conseguir descobrir o inesperado. Assim se deveram sentir os que entravam nos "mares nunca dantes navegados". Não sabiam se seria mar, terra ou coisa diferente. Muitos iam à busca de coisa diferente. Claro que é difícil, não se consegue na primeira tentativa, nem na segunda. Consegue-se por vezes na tentativa menos um ou menos dois. Não, não pensem que isto é uma fantasia redobrada, rematada, desequilibrada. Há que entrar e forçar a meditação, não hesitar, aventurar-se no abstracto. Pôr o pé no vácuo tendo a certeza que haverá lá um mar, uma terra ou uma coisa diferente.
(Explico : uma tentava menos um é uma que não se fez, depois de feita)
E sempre se encontra qualquer coisa.
Quem já tentou, sabe-o bem, não é verdade ?
esse. outro universo. Que não deixa de fazer parte da vida de qualquer um.Todos o temos cá dentro a tentar sair,como o ar quer sair do balão. Deixem-me que vos explique : é como entrar dentro do escuro, um completo e total escuro, dentro dum silêncio completo e total, dentro do nada mais que nada, e procurar e conseguir descobrir o inesperado. Assim se deveram sentir os que entravam nos "mares nunca dantes navegados". Não sabiam se seria mar, terra ou coisa diferente. Muitos iam à busca de coisa diferente. Claro que é difícil, não se consegue na primeira tentativa, nem na segunda. Consegue-se por vezes na tentativa menos um ou menos dois. Não, não pensem que isto é uma fantasia redobrada, rematada, desequilibrada. Há que entrar e forçar a meditação, não hesitar, aventurar-se no abstracto. Pôr o pé no vácuo tendo a certeza que haverá lá um mar, uma terra ou uma coisa diferente.
(Explico : uma tentava menos um é uma que não se fez, depois de feita)
E sempre se encontra qualquer coisa.
Quem já tentou, sabe-o bem, não é verdade ?
domingo, 8 de agosto de 2010
Será ?
Como dois autómatos, ele e ela caminham, olhando apenas para o que está à frente dos seus passos, sem nada dizerem. porque nada têm a dizer , porque nada mais têm para dizer, porque nada mais conseguem dizer. Os gestos do costume , a expressão de todos os momentos inúteis das suas vidas, o mesmo ar abstracto, nem de resignação, nem de preocupação, nem sequer de alguma curiosidade. Escravos quase permanentes dos sentidos, vão para onde decidiram antes da caminhada, o corpo agora obedecendo apenas aos sentidos e à decisão tomada. Saíram da vida em muitos desses momentos, a alma não se sabe por onde vagueia, os passos só orientados pelos sentidos
Olhando para eles e para outros que passam debaixo da minha janela, penso na razão porque Deus encenou todo este teatro, uma parte do teatro da vida.
Será que ele nos pôs neste mundo apenas para se divertir ou para investigar o que poderá fazer mais connosco ?
Olhando para eles e para outros que passam debaixo da minha janela, penso na razão porque Deus encenou todo este teatro, uma parte do teatro da vida.
Será que ele nos pôs neste mundo apenas para se divertir ou para investigar o que poderá fazer mais connosco ?
Uma metáfora
Um solo está na sua capacidade de campo, diz-se na agrologia, quando, parando a rega, depois de saturado de água, cessa a infiltração para as camadas mais profundas. Em termos mais simples : é a água que um solo consegue suster ou prender, depois de saturado com a rega..
Duma maneira metafórica podemos dizer que o nosso espírito também possui a sua capacidade de campo : podemos ouvir, ler, estudar, discutir muitas ideias, muitos problemas, muitas situações da vida, do ambiente, da política, mas o nosso espírito não admite nem conserva mais que um certa quantidade de todos esses assuntos. Não se trata da memória, essa também tem, em cada indivíduo, uma certa capacidade que evolui. com o tempo e o modo como se utiliza. Trata-se do espírito e da alma, do pensamento mais a razão mais a inteligência e mais uma data de faculdades que fomos adquirindo no decorrer da nossa vida, dia a dia evoluindo, aumentando ou
diminuindo, de acordo com o que fazemos da nossa vida, ou o que esta proporciona. As plantas, algumas famílias delas nossos antiquíssimos antepassados, necessitam, como nós da água, e sofrem, como nós, quando a água começa a rarear. É o elemento principal da seiva da vida, como em nós é do sangue.E em nós, o espírito é a seiva da alma.
Sem ele, não sentimos nem a alma, nem a vida. .
Duma maneira metafórica podemos dizer que o nosso espírito também possui a sua capacidade de campo : podemos ouvir, ler, estudar, discutir muitas ideias, muitos problemas, muitas situações da vida, do ambiente, da política, mas o nosso espírito não admite nem conserva mais que um certa quantidade de todos esses assuntos. Não se trata da memória, essa também tem, em cada indivíduo, uma certa capacidade que evolui. com o tempo e o modo como se utiliza. Trata-se do espírito e da alma, do pensamento mais a razão mais a inteligência e mais uma data de faculdades que fomos adquirindo no decorrer da nossa vida, dia a dia evoluindo, aumentando ou
diminuindo, de acordo com o que fazemos da nossa vida, ou o que esta proporciona. As plantas, algumas famílias delas nossos antiquíssimos antepassados, necessitam, como nós da água, e sofrem, como nós, quando a água começa a rarear. É o elemento principal da seiva da vida, como em nós é do sangue.E em nós, o espírito é a seiva da alma.
Sem ele, não sentimos nem a alma, nem a vida. .
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Negócios com Angola
Angola deve aos empresários portugueses trabalhando nesse país, mais de dois mil milhões de euros.Na recente visita do nosso presidente da república, foi noticiado com grande relevo, pelos jornais, rádios e televisões que essas dívidas iriam se pagas. uma parte de imediato e o restante a médio prazo Sabemos agora - pelo "Diábo" somente, pelos outros "media",nada .- que uma fatia considerável do pagamento será efectuado através da linha de crédito de 5oo milhões de euros concedida pelo nosso ministério das finanças a Angola. Plural, este procedimento, por parte de Angola, que noutras ocasiões já fez promessa semelhantes. E compreende-se : empresários espanhóis, chineses, franceses ou outros, decerto não aceitam empreitadas em Angola sem garantias de pagamentos a curto prazo. E também muito estranho é que o governo português continue a enfiar destes barretes, prejudicando os empresários portugueses.
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Ensino nas nossas escolas
A senhora ministra da educação declarou que pretende acabar com os "chumbos" nas escolas Razões invocadas : que aumenta a eficiência do ensino, que nos países nórdicos reprovam muito poucos alunos . Não sei se essa senhora deu alguma aula. E que se pretende adoptar um sistema de ensino semelhante ao do dos países nórdicos, terá que modificar o actual sistema de ensino nos nossos liceus.em particular na disciplina nas aulas, na exigência, no número de alunos por turma. e outros pontos importantes.
Conversa com um neto
Já tenho um neto com 14 anos., o Tomás Um neto, excepcional : nos conhecimentos que já adquiriu, nos resultados no liceu que frequenta, no conversador que já é. Como vive em Lisboa com os pais, pouco tenho conversado com ele. E como é natural, nos poucos dias que passa na nossa casa, pouco conversa com estes avós.
Mas tem um vício : o dos jogos no computador.
Hoje não queria ir à praia, com a mãe e o mano Vicente. Desencadeou-se a guerra. O Tomás que não queria ir, que queria ficar no computador. que não lhe apetecia, etc..E a mãe, depois duma troca de palavras entremeada com algumas ma-criações, lá o arrastou para a praia..
. Regressaram para o almoço. O Tomás estendeu-se no sofá, derreado - como eu ficava, na idade dele ao chegar da praia.
Resolvi falar-lhe sobre a cena que eu presenciara antes de irem para a praia.
Aceitou tudo o que eu lhe disse, em especial o que lhe disse no fim da conversa:
- Lembra-te bem do que mais te digo : a tua mãe é minha filha e eu não consinto que a agridam, seja quem for. A tua mãe, e tu o sabes muito bem, não consente que alguém agrida um filho dela. Eu também não aceito que alguém agrida uma filha minha.
Parece-me que ficámos mais amigos
E que eu, sem ter pretendido dar uma lição ao neto, aprendi mais qualquer coisa. .
Mas tem um vício : o dos jogos no computador.
Hoje não queria ir à praia, com a mãe e o mano Vicente. Desencadeou-se a guerra. O Tomás que não queria ir, que queria ficar no computador. que não lhe apetecia, etc..E a mãe, depois duma troca de palavras entremeada com algumas ma-criações, lá o arrastou para a praia..
. Regressaram para o almoço. O Tomás estendeu-se no sofá, derreado - como eu ficava, na idade dele ao chegar da praia.
Resolvi falar-lhe sobre a cena que eu presenciara antes de irem para a praia.
Aceitou tudo o que eu lhe disse, em especial o que lhe disse no fim da conversa:
- Lembra-te bem do que mais te digo : a tua mãe é minha filha e eu não consinto que a agridam, seja quem for. A tua mãe, e tu o sabes muito bem, não consente que alguém agrida um filho dela. Eu também não aceito que alguém agrida uma filha minha.
Parece-me que ficámos mais amigos
E que eu, sem ter pretendido dar uma lição ao neto, aprendi mais qualquer coisa. .
domingo, 1 de agosto de 2010
Mais "cassete"
Podemos estar felizes, podemos estar descontentes, podemos sentir que a sorte e a vida nos bafejou, podemos acreditar que tudo irá correr bem, que não nos surgirão obstáculos que impeçam o nosso projecto. Mas não podemos contrariar o imprevisto, não podemos evitar as contrariedades que os nossos defeitos físicos provoquem. Nem podemos evitar e fugir ao dano que provocam as palavras ditadas pelos hábitos perniciosos, da teimosia estúpida, resultante de ideias fixas que, no nosso cérebro, implantaram uma "cassete" sempre igual e inalterável.E impermeável e surda a todo o raciocínio lógico.
Ontem, no programa "Plano inclinado", tivemos um exemplo dessa forma de argumentar, por parte do chefe da Intersindical portuguesa.
Medina Carreira perguntava-lhe :
- Mas aonde vai buscar o dinheiro ?
Resposta já repetida antes:
- Os trabalhadores e o governo sabem muito bem aonde ir buscar o dinheiro necessário para o investimento !
E Medina Carreira insistia :
- Para haver investimento são necessários os investidores, sem eles não há dinheiro, nesta situação que investidores aparecerão ?
E a resposta repetia-se.
Ontem, no programa "Plano inclinado", tivemos um exemplo dessa forma de argumentar, por parte do chefe da Intersindical portuguesa.
Medina Carreira perguntava-lhe :
- Mas aonde vai buscar o dinheiro ?
Resposta já repetida antes:
- Os trabalhadores e o governo sabem muito bem aonde ir buscar o dinheiro necessário para o investimento !
E Medina Carreira insistia :
- Para haver investimento são necessários os investidores, sem eles não há dinheiro, nesta situação que investidores aparecerão ?
E a resposta repetia-se.
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