Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Insisto, não desisto

               Lembro aos distintos visitantes do meu blog: continuo esperando as vossas críticas. Espero que não se defendam com a atitude dum distinto comentador político-económico da TV7( que eu muito aprecio embora lamentando que não exponha qualquer argumento, dúvida, discordância sobre a alternativa que defendo para substituir o atual sistema monetário), que no seu programa declarou que a minha alternativa - acabar com o dinheiro - não merecia qualquer atenção no seu espaço televisivo. Julgo que também a mim se referia quando declarou, após responder a alguns comentários dos telespectadores, que a outros comentários não respondia porque eram irrespondíveis, lunáticos irrealistas, etc..
              Essa também é uma opinião. Mas que, em minha opinião, mais não representa que apenas um certo grau de incomodidade de quem a propaga e publica
              Penso que no século dezanove, quando se levantou o problema da escravatura, quando surgiram as primeiras vozes contra esse mal da humanidade, quando os americanos lançaram ideias livres sobre o assunto e até as defenderam com uma guerra civil que lhes custou muitos milhares de mortos, nessa época também existiam distintos cavalheiros que declaravam tal assunto indigno das suas preocupações, sem valor para o futuro do seu país, não merecedor de atenção ou discussão. E hoje, digam-me cá: o dinheiro não contribui de forma sorrateira, silenciosa, permanente para a escravatura de muitas mulheres e homens?
              Tal como a escravatura, talvez o dinheiro também provoque uma guerra, essa não limitada a um país mas assolando a muitos. Há indícios, rumores,  provocações, nesse sentido. O que impede que os Estados Unidos e a China, discutam, estabeleçam acordos, aliem-se num projeto e numa ação que vise diminuir as ameaças que dia a dia mais se adensam sobre as modificações climáticas que poderão alterar o equilíbrio em que vivemos no único planeta que temos para habitar? O que impede tal acordo é a riqueza que esses países disfrutam e a ambição que muitos outros têm, de aumentar as suas.
               Só no dia em que a mulher e o homem compreendam, concordem e aceitem que no atual sistema monetário, caminhamos para o abismo e se decidam a pensar numa forma diferente de viver, só então poderemos sossegar, começar a agradecer. Um modo diferente de viver, que nos situe em condições de sermos alheios ao dinheiro, dependamos apenas  dos nossos méritos  e aproveitemos os recursos naturais para vivermos, alimentando os nossos corpos sem pobreza e os nossos espíritos sem qualquer espécie de relutância ou de escravatura.
                Há muito a conversar, dialogar, discutir sobre isto. Não será mais importante essa discussão do que o orçamento, o "deficit", a culpa deste ou daquele capitalista, o administrador que não sabe porque é administrador, a Tôrre e Espada no peito daquele cavalheiro que trabalhou muito e engordou tanto?   

Sem comentários:

Enviar um comentário