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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Vidas

Durante muito tempo pensamos que não nos atingem  as doenças, as más, as que não desejamos de saber nos amigos, porque as boas(a sorte, a virtude, a paixão), essas nunca lhes prestamos a atenção devida, sim, devida é a palavra apropriada, devida indica o mesmo que da vida, sim, também há doenças boas, doença dizem os da medicina é um padecimento causado por uma alteração fisiológica ou bla bla bla, que me importam a mim as alterações eu não me altero com a saúde, julgo que pouco me altero com a doença, lá vêm os críticos do costume, os poucos que leem o que escrevo entendem o que estou dizendo, são inteligentes q. b. , os outros, os que não me estão lendo, que se entretenham com assuntos mais elevados e que os transportem aos pontos mais altos da fantasia ou da estupidez humana, sim, porque estas também têm altos e baixos, não há nada que não os tenha, só, pelo que dizem os que já viram e perscrutaram  a luz ao fim do túnel, que eu quero é ver o arco-íris ao fim do túnel, não me interessa ver outra coisa senão um belo duplo ou triplo arco-íris que eu possa cavalgar, tenho cavalgado tanta coisa durante a vida, já cavalguei o luar, já cavalguei a brisa que corria no pomar ao nascer do sol,  já cavalguei a ambição, estou cavalgando a resignação.
         E hoje, a notícia mais importante foi a de que um amigo dum amigo meu, que fala impecável doze línguas. de modo corrente, todas as quartas-feiras vai de manhã a Londres frequentar uma aula de chinês arcaico e volta no mesmo dia para casa onde o espera a esposa ansiosa por conhecer o que o marido aprendeu.
        Deixem-me ir cavalgar no chuveiro.    

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