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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017



Para onde vão as emanações luminosas daquela minha vela, onde se situam os buracos do sentimento, onde reencontro as portas da alegria, onde compro os passos do meu passado?
O sentimento de si é diferente do sentimento de ser?
As vibrações íntimas são diferentes das duma dor, das duma dádiva,  das duma pedra quando sente a minha mão?
O nosso corpo é um intrincado conjunto de ossos, carne, nervos, é uma estrutura gerada por  sexo mas alterada pelo amor, conspurcada pela indiferença e, pior, sempre igual?
E porque raio me surgem essas e tantas outras interrogações, será que também surgem as mesmas num crocodilo ou numa alforreca?
Verei se sou capaz de fazer ao meu destino o mesmo que fazemos a um lápis: afiá-lo e afiná-lo, para escrever melhor

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