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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

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Hábitos
A mulher e o homem habituaram-se desde pequeninos a distinguir a mulher do homem. Se pensarmos um pouco, além das diferenças físicas, existem diferenças bem marcadas entre os espíritos femininos e os masculinos. Talvez pela educação, talvez pela tradição, talvez pela hereditariedade. Ou por outras razões que desconhecemos.
Observando como reagem ao vento, as folhas da palmeirinha em frente da minha janela, constato que cada folha reage de forma diferente, num bailado digno dum Bolshoi ou dum São Carlos. Também os seres humanos reagem de forma diferente perante as condições que a  vida lhes vai proporcionando. Mas, nem sempre bailando.
Quando a vida nos coloca em situações amenas, favoráveis, sem sobressaltos, sem acidentes perigosos, sem surpresas desagradáveis, o presente decorre com calma, com placidez e comodidade, sem preocupações e desprazeres. Tal como, se o vento é aragem suave, a palmeirinha move as folhas com suavidade desprovida de movimentos bruscos, cada uma exibindo com leveza, uma reação diferente.
    Porém, quer numa situação quer noutra, também os seres humanos de sexo diferente, reagem de forma diversa. Talvez pela educação, talvez pela tradição, talvez pela hereditariedade.
    Ou talvez porque são diferentes. E por isso, quando se casam, ou se entendem ou se separam.  

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