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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

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Sossego, sem pensar em ameijoas, coquilhas ou mexilhões
Estou em sossego, procurando ordenar, organizar o meu dia. Aquele indivíduo que ontem me procurou, o Amândio Cristina, propôs-me  um negócio de bivalves a do Chile, em particular uma espécie  que não existe aqui no Algarve, e da qual apenas cá se encontram, nas praias, as conchas, com diâmetros até oito ou mais centímetros. Das ameijoas existem nesse pais diversas variedades e as coquilhas de lá têm uma dimensão do dobro das de cá.
     Portanto eis-me contrariado, ao ser tentado por um negócio. Talvez porque não me embrenhei nalgum quando era jovem, talvez porque um amigo meu dizia com frequência que nunca se  metera num negócio porque, nessa actividade,  havia sempre um que era enganado. Ou talvez ainda porque aa dificuldades da vida nunca haviam sido suficientes para que me embrenhasse nalgum como último recurso de sobrevivência - arranjar um burro para vender pirolitos de porta a porta, ou impingir peúgas com defeitos de fabrico.
      Não, não me vou meter na importação de bivalves. Prefiro, em sossego, escrever.

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