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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Esta maquineta com que escrevo, em que digito Esta maquineta onde e com que escrevo, onde escrevi tanto e onde espero escrever muito mais, não passa duma maquineta, dum artefacto mais ou menos insensível, dum brinquedo mais ou menos útil e que possui como base, minúsculos pedaços de material,  que reagem de forma pretensamente parecida aos nossos neuróneos, os circuitos integrados, os "chips" os trasistores, etc. não me peçam explicações sobre o que são todos estes, a minha ciência não vai nem eu pretendo que vá mais longe, quem queira saber mais consulte a internet, escreva lá "chip" e aquela memória imensa da internet lança-lo ou lançá-la-á nos braços da informática. Mas a mim não me interessa saber mais o que sei sobre isso e o que me parece mais importante saber, é que um computador é uma maquineta que ainda precisa de muita sapiência, experiência e paciência dos inventores consagrados à informática, para conseguirmos construir uma maquineta dessas que  tenha um pedaço de alma, exprimia alguns ténues, vagos e titubeantes sentimentos, consiga abrir a porta da fantasia, da bondade e da sensibilidade e que sorria. Ou até escrever, sem copiar, uma carta de amor, uma daquelas ridículas cartas de amor referidas por Fernando Pessoa.  

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