Só
O mar não é inimigo
O não é inimigo dos barcos
É
inimigo dos homens
Que vão nos barcos, a navegar,
E que
deitam lixo no mar.
Mas os barcos não têm culpa
Do que os
homens deitam no mar
A mulher, se deita algo no mar,
Só
deita cinzas ou flores,
Para sentir ou celebrar
O que
quer recordar
Porque sabe que o mar
As sempre guardará
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