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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Se o corpo morre, regressa à terra, decompondo-se, acabando em cinzas. Não mais poderemos vê-lo vivo, como antes da sua morte, O nosso espírito não, pensamos que existe e que subsistirá após a morte do nosso corpo; que não é possível elimina-lo pelas chamas. Não se pode queimar um pensamento, não se pode fazer um archote duma ideia, como um combustível que arde, duma tristeza, duma alegria, dum pressentimento. Mas o espírito, ainda que não se possa ver, terá forma de manifestar-se; qual será, tentamos imaginar. Não por fantasmas, duendes, belzebus, mas duma forma que eu penso que pressentimos. Manifesta.se. suponho, pelo que o nosso espírito atinge, se se sintoniza com outro ou outros, tal um rádio ou uma televisão se sintonizam com as emissoras que queremos ver e ouvir.. Outros espíritos manifestam-se como estações, que sintonizamos no nosso espírito, no teu, no dele, Qualquer um poderá ser captado pelo nosso interesse, pela nossa atenção , pela nossa vontade, pela nossa vida. Manifesta-se portanto, por indícios não físicos: por pressentimentos, por intuições, por tendências, por certos empurrões da nossa vontade e que, com frequência, não compreendemos..
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