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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016


Será?

Já me sinto capaz de não pensar. Será isto o "trânsito nas alturas" ou será o "embalar cabisbaixo e meditabundo"ou ainda o "poder inusitado do inútil"?

O que a vida nos



Se a vida é uma coisa, um assunto, um problema sério, temos de nos resignar a ser sérios, circunspectos, sisudos, concentrados no além, escolhendo experiências  mais ou menos ditosas do passado, engendrando situações mirabolantes para o futuro, lamentando a chateza do presente? A vida, em resumo, é uma coisa séria?  Foi-nos concedida pensando o Criador que a passaríamos com seriedade, sisudez, pacatez, vergonha pelos pecados cometidos, raivazinhas pelas perdas de tempo no passado, ansiedades pelo que  passaremos no futuro, nervosismos pelo que o destino nos concederá ?  Não, nunca me convencerei de nada disso, nunca aceitarei que o destino é um pôço de artimanhas, que somos fantoches em experiências miríficas, inesperadas, obrigatórias. Antes creio que aqui nos colocou o criador dando-nos a alegria de viver, o sorriso de te ver, o agrado de sentir e por vezes, o amor.
Nem nos gorilas, nem em todos os outros animais, desde a alforreca ao elefante e à baleia, vemos um sorriso. Poderão ter manifestações de agrado, como um cão abanar o rabo ou o ronronar do gato. Mas nem dos macacos obtemos um sorriso.
Provas de amizade de alguns, pela lealdade, sim. O que é muito, mas daí pouco passam. Talvez.

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