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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

*     Vício do mesmo    
        Muitos indivíduos que andam por este mundo dedicam- se quase a cem por  cento  a uma única actividade. Fora doutras obrigatórias como dormir e alimentar-se, a pouco mais se dedicam durante muito tempo da sua vida, caso dos funcionários públicos, empregados do comércio,jogadores de futebol profissional. Se não se interessaram por outra ocupação, desde o dia em que cessam ou são obrigados a terminar com essa actividade principal, por reforma ou por qualquer outra razão, com frequência caem na apatia, sentem-se desgraçados na sua nova condição, perdem o interesse por outras formas de preencherem, com gosto, as horas de descanso que têm durante os dias.
       Um primo dum ex meu cunhado, foi internacional, como  jogador de futebol profissional tendo também sucesso na conquista das belas do belo sexo. Quase quarentão teve de arrumar as botas quer no futebol, quer nas conquistas. Passado pouco tempo, meteu-se na cama onde, até hoje permaneceu, a dormir, inerte e absorto, só saindo dali para satisfazer as necessidades diárias.Quando alguém lhe fala responde com monossílabos, com um "não me interessa" ou outra expressão de apatia ou desânimo.
      Sente-se desgraçado, inerte, desinteressado de tudo. O resultado de não poder seguir o vício do mesmo.

    




   

  

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