Impõe-se no nosso povo uma mudança de mentalidades. Quando qualquer um de nós, quando qualquer cidadão indo às compras, passeando no jardim ou participando em qualquer reunião repara na actitude generalizada de apatia e alheamento, perante tudo o que seja diferente do que se passa à sua volta, do que está no prato com o que escolheu para se alimentar, da conversa que sustem com o amigo ou amigos que o acompanham. Conversas que salvo raríssimas excepções, incidem quase na totalidade em problemas caseiros, problemas do seu dia a dia, efemérides contadas uns aos outros. Estas actitudes reflectem a mentalidade do povo, mentalidade arredada dos problemas do país, mentalidade que na prática, apenas se preocupa com os problemas pessoais, raramente abrangendo os da sua cidade, da sua região, do seu país e que o afectam, por vezes, de forma indirecta, mas bem contundente. E portanto da mesma maneira, reflectem a ausência duma sociedade civil organizada.
Continuarei analisando o que me parecer de útil na sociedade civil.
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