Nem só os jovens podem evoluir com a idade, a idade não reconhece os jovens. Porque todos podemos partir a loiça da virtude e juntar os cacos da ignorância. Mas ficam sempre lá os sinais da operação, embora a tinta da vergonha os possa ocultar. Mas vem sempre o tempo em que alguém se entretém a raspar até que encontra. Mas, por vezes fica sem paciência e parte tudo, irritado, acabando-se a pintura, anulando-se a antiguidade, voltando à terra donde saiu para aquela linda porcelana.
Um objecto, um "bibelot", uma peça com mil anos vale menos que um gesto de amizade. Um original com mil anos não o troco por uma carícia de quem me ama.
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