Ferindo-me no espinhaço do cão e atiro-me para o luar, errando a pontaria por mal colocar o sonho das três da manhã da minha vida.Tirei o carro do armazem das virtudes indefensas tentando que as pegadas que deixei no jardim da minha infância não delatassem o futuro que me aguarda enquanto a erva daninha invade os domínios do passado deixando um rasto de ternura que ninguem colhe nem esconjura com o olor agradavel dum papo seco acabado de sair do fôrno,
- Na coluna dórica que mandei construir no meu quarto de dormir gravei um pensamento fugaz que apareceu pairando como um fogacho luminoso qual maçarico mal amanhado que mais aparentava ser um lunicola que um terraquio. No entanto sempre me desagradou passar-me despercebido o que está dentro do entanto,
Em todos os tempos que percorri sempre abandonei um rasto de esperança.
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