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domingo, 12 de março de 2017

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Nada como influenciar a razão como o ruido dos passos perdiósdos, a visão das coisas simples, a aragem dos temores, o olor da castanha assada no inverno dos meus pressentimentos , na esperança das coisas de encanto da minha infância, no desejo de ouvir cantar o rouxinol que estava há oitenta anos à porta da casa dos meus avós. Prelúdio breve, prenhe de colcheias intensas, fantasma ilusório de esperanças inauditas ofuscadas pela fantasia da estatua de Vitoria de Samotracia. Que milhões de visitantes do Louvre continuam a admirar, mas não admiram a estatua, admiram a cabeça que lhe falta, ainda mais bela que as asas e o corpo. E cá em baixo, antes de subirmos, quedamo-nos meia hora encantados com essas asa que nos parecem transportar, com a cabeça em falta que conversa connosco contando o que não sabemos e virando-nos preessurosos para nós mesmos.

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