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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Aladino

       E aqui estamos. Resignados com as desobrigações, pouco mais tendo de interessante que a vida, que a visão do prédio em frente de fachada que  já sei que alli está e não se altera a não ser que um terramoto oportuno a destrua. Cá estou, esperando o funcionário que vcm recolher o material que, como todos os materiais, tem sempre razão, e porque razão a visita do funcionário não me sai do pensamento, era mais engraçada a forma como a minha tia avó Berta o dizia -  "não me sai do bestunto!", com ponto de exclamação e tudo, nunca percebi como ela o conseguia, eu nunca consiigo que os outros percebam oa meus pontos de exclamação. Não constumo ter lapas no pensamento, sou igual no xadrês, gosto  de fugir à teoria, tantas teorias que não passaram disso, que esqueceram a prática, as teorias encheram inúmeros livros, as práticas , de acordo, são mais esquecidas por quem não as pratica, o bibelot em cima da cómoda é, em teoria, uma prática usual, passa a categoria especial se fõr uma caixinha com as cinzas do parente falecido que, por acaso do destino, foi seu marido. Não aceito que ali se sinta confortável, reduzido a essa condição de marido dentro dum "bilbelot" e às espera do seu Aladino. Que de novo o trnsforme em fumo e depois em gigante. Todos fomos gigantes, não vale de nada ser modestos.  
          Nem tristes, por mor da derrota contra a Turquia. 

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