Estou regressando.
Abri as malas e deitei a preguiça no balde do lixo das inutilidades, agitei as asas do pensamento, abri a janela da saudade, procurei recuperar a alegria de escever.
As blogotecas - não sei se inventei esta palavra, mas ainda não existe, não conheço outra- são bibliotecas sem estantes, de borla, muito mais fáceis de consultar que as que temos em casa e onde acumulamos a livralhada que vamos comprando e a que nos vão oferecendo. Tem o inconveniente de não ormamentar paredes da mansão com obras belamente encadernadas.Para mim é muito útil, não ocupa espaço e tem regras fáceis de cumprir. Até, sabemos quantas visitas tivemos à nossa blogoteca, os comentários que nos ofereceram, e as datas em que escrevemos as mensagens que lá pespegámos. Podemos eliminar as que não nos interessa conservar, as que nos envergonham hoje porque naquele tempo pensávamos diferente, podemos eliminar ou até não permitir a publicação dos comentários que não aprovamos ou que apenas não nos agradam. Sem qualquer quota a pagar.
Esta invenção dos blogs foi melhor que a das autosestradas em tempos de crise, deixo à inteligência dos visitantes vislumbrar porquê.
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