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terça-feira, 5 de junho de 2012

Mãe

          Arranho a memória à procura dos teus olhos
          Deixo que a inceteza cante o meu fado
          Embalo-me na suavidade das carícias
          Que me concedias, Mãe, a meu lado.

          VIro mil páginas em branco do passado
          Procuro nesses escaninhos o teu coração
          E procuro reviver os passos dados
          Ao encontro feliz das tuas mãos

          Deixáste-me uma noite e saiste com suavidade
          Sem qualquer condição sem qualquer promessa
          Deixaste bem gravada a tua bondade

          Foste para o céu que sempre mereceste
          Para bem longe, mais longe que a saudade
          Que no resto da minha vida me deixaste.

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