Na noite passada, em sonho, recordei a excursão ao jardim zoológico, quando estava no colégio.
Voltei a sentir a mesma tristeza quando observava, presos nas suas jaulas, ou numa liberdade muito limitada, os animais que lá se encontravam. Daí resultou ou deverá ter começado a definir--se o sentimento cada vez mais profundo de insatisfação, de não concordância, de contrariedade sentida pelo cativeiro imposto a qualquer dos aqueles que habitam a Terra e têem tanto direito à liberdade, como nós, humanos, na Terra.
Desde que me conheço que não gosto de gaiolas, jaulas, prisões, amarras forçadas, grilhetas.
E lembro-me, que muito mais tarde, quando regressámos de Angola, fui com a Mari a êsse jardiim. E que uma das lembranças que hoje mais recordamos é a dum gorila, numa jaula fortíssima e que nos atirava com tudo o que tinha à mão, logo que via os turistas entrarem na sala onde a jaula se encontrava.
Os jardins zoológicos deveriam ser proibidos. Se o homem continuar a evoluir, não para a barbárie mas para a bondade, querendo conhecer os outros seres cá da Terra irão em excursões até à natureza onde vivem em liberdade ou, quando muito, os conservarão embalsamados depois de morte natural ou vê-los-ão em filmes e fotos.
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