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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Julgo

Julgo que não chego a ser pessimista nem que para lá caminho
Gosto dum bom petisco, dum bom vinho, duma boa entrada
Gosto dos pequenos nadas que são os afazetes diários
Dos gestos expontâneos, dos bons dias, boas tardes
Dos outros bons qualquer coisa que todos os dias largo
Ou que me largam com palavras e ademanes
Do banho matinal, da água fresca no verão e quentinha no inverno
De outras comodidades caseiras da tecnologia moderna
E aproveito, gostando, de tanta coisa barata que tenho fora de casa
Do ar, do sol, do luar, das paisagens que passam por mim,
Do mar, das caras bonitas, dos sorrisos que nos oferecem
Dos olores da primavera, dos calores de verão,
Dos sons da rua, dos cantares dos pássaros, dos pregões
Gosto, enfim, de tudo o que passa por mim e que me agrada
E até gosto do que está para vir e que desconheço

O que será não gostar de nada disso e ter de assim viver?

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