Se eu conseguir não ouvir os sons que oiço
E conseguir expressar as emoções que me assaltam
Reunindo e separando o passado e o presente
De tudo o que a esperança e o futuro me prometem
Quero antes de tudo imaginar que existo
Pretendo contemplar o presente que já não tenho
Olhando para o lado que me der na gana
Sem sentir que vou pra lá e que pr'áqui venho
Jogando com a fantasia e a ilusão
Assim me entretenho dentro do meu templo
E sem querer, utilizando o mais importante
Que é tudo o que sinto e que não contemplo
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