Troco uma alvorada na noite dos meus sonhos
Só recebendo as carícias dessas rosas
Entregando sem contemplações dois raios de luar
E pedindo à vida uma mão cheia de ilusões
Entro nos meus negócios de fantasias
E saio dos meus acordos com fantasmas
Mascarados de gente sã, de gente bem vestida
Com paletós, fraques, smokings e sobrecasacas
A vida tem destas coisas destes arremedos
Destes lagos plácidos de inquietudes
Destes grandes rios de águas turbulentas
Que corrrem pressurosos para as nascentes
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