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quarta-feira, 25 de junho de 2014

À atenção dos jovens

            Nenhum político das ideologias que são seguidas no nosso Portugal, fala da quebra da natalidade. No ritmo em que vamos daqui a quinze anos os nascimentos serão raros, os números da taxa de natalidade anual, alguns abaixo indicados, são assustadores. As razões são bem conhecidas embora pouco referidas e muito ocultadas.
            Respigamos alguns números:
                        Nascimentos em Portugal
                                1960 - 213.895
                                2011 - 96.856
                                2012 - 89.835
                                2013 - menos de 80.000 


                         Taxa bruta de natalidade em Portugal (número de nascimentos por 1.000 habitantes)
                                1960 - 24,1
                                1970 - 20,8
                                1980 - 16,2
                                2013 - 7,9
                          Taxa bruta de mortalidade em Portugal(número de mortes por 1000 habitantes)                                
                                1960 - 10,7
                                2006 - 9,7
                                2013 - 10,2 
           Uma das consequências tem sido o aumento progressivo e constante do número de idosos, com os reflexos que se conhecem na economia.
                 
           Que medidas deveriam ser tomadas de imediato?
                      - Combate ao desemprego pelo menos até ao nível médio da União Europeia. O que não é suficiente dado que na União Europeia em média nascem os nascimentos por casal são menos que dois.
                      - Incentivos à natalidade. Um abono de família suficiente ou o suporte das despesas com as crianças até aos dezoito anos desde que os pais demonstrassem falta de meios para o sustento dos filhos. Não será difícil encontrar os milhares de milhões de euros necessários desde que Portugal seja considerado pelos governantes acima dos interesses políticos.
                       - Definir um prazo para o aumento do salário mínimo até á média europeia.
             Outros países estão conseguindo tudo isto. Porque não o podemos nós conseguir?
             Não o estamos conseguindo porque os governos que temos tido não atacam os pontos essenciais da economia, por motivos políticos ou por outros escondidos atrás do biombo das conveniências.
             Os jovens de Portugal, em particular os que podem influenciar a política, deveriam unir-se e aplicar a sua força para uma verdadeira, eficaz e duradoura mudança na reforma que todos os partidos apregoam como necessária mas que apenas vem surgindo às pinguinhas na acção dos governos.    

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