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terça-feira, 3 de junho de 2014

No presente

Estou escrevendo no futuro
Não encontro o meu passado
Só encontro um alto muro
De penas bem amassado


Isto sempre me acontece
Não há um raio que o parta
É coisa que me sucede
Que nada de mim aparta


E esse muro em que eu bato
De penas bem amassado
P'ra todos lados bem lato
Limita-me o meu passado


Deixa-me ficar aqui
Sempre entregue a este fado
E o belzebu que se ri
De me ver tão isolado

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