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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Entretenho-me no meu espírito

Fazem-me cócegas no espírito certas palavras
Fico sem saber  se  estes são os meandros da vida
Ou se simplesmente vegeto, como vejo por aqui e por ali
Se a vida me engana ou se eu a ela engano
Quero partir não sei para onde
Quero permanecer ainda não sei onde
Tenho uma mão cheia de saudade
Outra bem prenhe  de  curiosidades


















Não me resigno nem me importa
Ficar esperando um imprevisto.
Uma palavra poderá trazer a solução
Tenho o dicionário com cinquenta e cinco mil
E muitas delas me transportam
A cinquenta mil desejos e insatisfações
Tentarei experimenta-las uma a uma
E saber o que gravam na minha alma


















Quem sabe se é melhor partir que ficar
Quem sabe que a base da vida é essa
Quem sabe se aí não reside o seu sentido 
Quem sabe se ficar não explica a morte
Quem sabe se partir é um desejo que nasce e perdura
Quem sabe se perdura com o desejo de vida
Quem sabe se ficar significa resignação
Quem sabe se significa mais alguma coisinha


















Quero mais palpites, eles que venham
Mas não palpitações causadas pelos palpites
Todavia, aceito os convites das ilusões
Percorrendo os caminhos dourados da fantasia
Aprecio e deixo que me assaltem as tentações
Gosto de conhece-las, gosto de abandoná-las
Exploro o desconhecido com enlevo
E algum dia lerás os sinais da minha mão




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