Continuo atiçando o fogo da minha lareira
Não aquela que aquece a sala onde estou
Mas a que acalenta os meus projectos, os meus anseios
E que ilumina a minha vida com o amor dos meus
Trago para junto ás lareiras a lenha que tenho
A que ontem comprei ao meu fornecedor
E a que Deus me oferece sem nada me exigir
Apenas me dando em troca, a minha vida
A lareira que aquece a sala é de ferro
A lareira que me aquece a alma é de bondade
A lareira que dá calór é dura, inerte
E a que me envolve o espírito é leve e suave
A primeira apaga-se, se lhe falta a lenha
A segunda aviva-se se se ilumina a mente
A primeira arde e combate o frio
A segunda brilha, o brilho da vida, em mim.
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