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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

- Desci no paraquedas da minha fantasia e aterrei no mar da minha alegria.


- Não compreendo: os degraus da escada rolante desaparecem lá em cima para lugar incerto.
Não há dúvida, tenho de tirar o curso de andar nas escadas rolantes.


- Aquela rapariga bonita da fotografia fita-me com ar convidativo, Tentei, vendo a foto doutro ângulo e nada, ela não desistia de olhar-me agora parecendo-me com um ar sarcástico. Até que consegui parar detrás da foto e aí sim, livrei-me dos olhos da môça, que me pareciam ameaçadores.


- Se uma página dum jornal ou duma revista apresenta um anúncio que não me agrada ver nem procuro, viro a página, passo para a seguinte. Na televisão, se não gosto de ver publicidade, mudo de canal. Porque a série de publicidade por vezes dura um quarto de hora, outras vezes muito menos, arrisco-me a perder uma parte do programa seguinte que me interessa seguir. O que prefiro, não gramo as catadupas de publicidade que me estão sempre a impingir.


- Quando antes vou pensando. Quantos quilómetros fiz sem dar pela distância que percorri.Mas os meus neurónios andaram mais que da Terra à Lua.

- Os comboios tradicionais continuam caminhando sobre os "rails". Os mais modernos andam suspensos por força magnética servindo os "rails" de guia,  poucos centímetros  abaixo. não têm rodas nem eixos, sendo portanto muito mais seguros a 5oo quilómetros por hora, que os actuais a 100 klm/h. Quando descobrirá o homem  a forma de aproveitar o magnetismo terrestre para andar sem esforço.
- Certa vez tomei um comboio estranho. No fim da viagem parou na estação de donde partíramos. Fiz a reclamação e o chefe da estação disse-me para tomar outro comboio porque aquele que havia tomado só andava para trás e  portanto voltava sempre à mesma estação.


- Após o vinte e cinco de Abril/74, já lá vão mais de quarenta anos, nada se fez tão belo como o estádio nacional, no Jamor, em Lisboa, inaugurado em 1940. Inaugurando-se no mesmo dia, a primeira autoestrada portuguesa, nove quilómetros, de Lisboa até àquele estádio. Em 1966 foi inaugurada a ponte sobre o Tejo, então chamada ponte Salazar(hoje insistem em chamá-la ponte 25 de Abril, o que será motivo do riso no futuro e já o é para muitos: pergunta-se, por exemplo, então a ponte foi inaugurada no dia 25 de Abril de 1966?). Foi inaugurada seis meses antes do prazo previsto e foi paga pelo preço acordado, cerca de onze milhões de euros. A ponte Vasco da Gama, projectada para um custo de cerca de trezentos milhões de euros, foi inaugurada em 1998,  e o seu custo elevou-se a mais de 900 milhões de euros, parte do custo encoberto por contratos especiais com os construtores e cerca e um terço com encargo da união europeia.

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